terça-feira, 17 de julho de 2012

Japão – Seguir em frente... mas com antolhos!


(Imagem do ataque da aviação japonesa ao porto norte-americano de Pearl Harbour em 1941)

Na minha forçosamente modesta opinião de leigo, as propaladas vantagens da energia nuclear são uma fraude, não obstante ser verdade que se fazem obscenas fortunas à sua custa. A alegada economia da energia nuclear só existe porque por ganância, por ignorância, ou por cobardia, se insiste em não contabilizar o “valor” das vítimas que esta tecnologia já causou, nem as fortunas incalculáveis que serão necessárias para resolver, com segurança, o problema dos resíduos letalmente tóxicos, problema que até agora tem sido “resolvido”, pagando diretamente a dirigentes corruptos de países do terceiro mundo, para aí os depositar de qualquer maneira.
Feita esta introdução, chegou há alguns dias a notícia de que o Japão começou a reativar as suas centrais nucleares, que estavam encerradas desde há mais de um ano e sob o natural protesto de muitos cidadãos.
Num país em que é constante a instabilidade vulcânica, sendo impossível garantir a segurança de qualquer estrutura, pensar-se-ia que o recente desastre nuclear de Fukushima seria uma lição. Pelos vistos não foi! É mais fácil apontar o dedo aos "erros humanos". Os interesses do capital e do enriquecimento rápido falam sempre mais alto do que a vida e os interesses das pessoas comuns.
Infelizmente, o Japão insiste nesta espécie de “bipolaridade”:
Ao mesmo tempo que é capaz de fazer muitas coisas interessantes... normalmente em miniatura, insiste em fazer históricos disparates... mas estes em formato gigante!

11 comentários:

Manuel Norberto Baptista Forte disse...

Nuclear NÃO.

Graciete Rietsch disse...

Temos que encontrar energias alternativas, mas a nuclear é terrível pois, por muito perfeita que seja a técnica e as precauções, há sempre o problema da eliminação dos resíduos letais, que vão sempre acabar nos países mais martirizados e explorados.

Um beijo.

Anónimo disse...

Chernobyl

Anónimo disse...

Eu, que hoje até tinha umas coisas simpáticas, para dizer ao "Samuelgueiro", venho dar, com isto... Como se atrevem?????????????????? (Vacalhotes)

Nelson Mendes disse...

Não se esqueça que antes de Fukushima houve Chernobyl.
Reconheço que um sistema que permite que sitios onde houve acidentes nucleares como Three Mile Island nos EUA onde houve um acidente num reactor em 1979 e vai continuar em exploração at+e 2034 são maus.
Agora em termos de alternativas em energia barata vejo poucas, a aposta nas renováveis subsiadiadas pagas com rendas nas nossas facturas est+a a sair muito cara.
Cumprimentos

trepadeira disse...

O problema está sempre no mesmo sítio.Neste sistema que valoriza mais o dinheiro do que a vida.

Um abraço,
mário

samuel disse...

Anónimo (21:09):

E… ???

samuel disse...

Anónimo (21:11):

??? :-) :-)

samuel disse...

Nelson Mendes:

O que é que em todo o meu (pequeno) texto o fez pensar que me esqueci dos desastres nucleares anteriores… e não que, pelo contrário, todos eles reforçam o meu argumento?

A energia nuclear fica "barata"? A quem? Aos mortos, já se viu que custa muito cara; os vivos, consumidores, pagam-na assim tão barata, ou essa é a falácia com que os donos das centrais constroem a suas fortunas colossais?

O "caro" das nossas facturas, não estará a ir directamente dos nossos bolsos para os lucros descomunais das EDPês deste mundo… e para as fortunas que gestores e accionistas embolsam?

Cumprimentos.

Adriana Dias disse...

Fim da energia nuclear JÁ! Não destruam o nosso futuro!

Antuã disse...

Nelson Mendes e antes de Chernobyl o que é que houve que os donos da comunicação social calaram? Não vale a pena atirar pedras. Nuclear, não.