Um cidadão mais frágil e indefeso, natural de Valença, não sobreviveu a um incidente de saúde que requeria tratamento e cuidados urgentes. Teve a infelicidade de viver num país em que o Governo, que andou uma vida inteira a sustentar com o seu trabalho e os seus impostos, acha que a sua terra (com cerca de 15 mil habitantes) não merece um Serviço de Urgências. Morreu à porta do Centro de Saúde! José Araújo, cidadão português de 82 anos, resistiu a tudo na vida, menos a mais esta medida economicista do Ministério da Saúde de um governo alegadamente socialista... ou então era de facto o seu dia de partir. A família e os amigos nunca saberão ao certo.
Alguns cidadãos, ainda vivos, mas descontentes com o fecho das Urgências, ousaram ligar a morte de José Araújo à falta de assistência adequada, o que foi razão suficiente para terem da Ministra da Saúde esta resposta: «Eles não sabem de saúde o suficiente para poder fazer qualquer ilação ou tirar qualquer conclusão sobre a morte de um cidadão».
Não há muito a dizer. Na verdade, logo depois da falta de saúde propriamente dita, “não saberem de saúde o suficiente” é, sem dúvida, o segundo maior problema dos doentes... seguido de todos os outros que tão bem conhecemos.
Já sobre qual será o real problema de uma Ministra da Saúde que tem a extraordinária “sensibilidade” de responder a um acontecimento destes com esta declaração, ou sobre o que ela “não sabe o suficiente”, tenho algumas ideias que não vou escrever aqui... por uma questão de decoro.
11 comentários:
Mas esta vaca sabe o suficiente da vida para viver sem trabalhar.
Nem a hipótese de um 'remorso' (que ela não deve saber o que é) a faz recuar. Cambada!
Abreijo.
Há-de haver um dia em que o asco será tanto que faltarão as palavras com a justa medida que acertem nos alvos. A palavra, a última e a melhor das armas, tornar-se-á incapaz de traduzir com exactidão o que pensamos desta corja.
Daria mais gosto estripar governantes que sustentam tais políticas.
E tantos, tantos que morrem com falta de assista~encia médica.Esta gente não tem perdão!
Um beijo.
A insensibilidade ao serviço das políticas que servem o capital financeiro. Que vale uma vida?
Recorrendo-me da falta do decoro que te sobeja a ti, caro Samuel, digo:
O que essa cabra precisava era de duas putas bem enfiadas na cara!
Cá para mim o que falta a esta ministra é alguém que lhe trate da saúde.
Um abraço.
O que esta ministra precisa é duma corda ao pescoço.
De ministras vamos a estar fartos, uma com a piela fala dos desempregados e esta julga-se de deus - o tal - é o quero posso e mando, mas estes xuxialistas são assim em todo o lado até nos municipios.
O conselho a dar a esta senhora é que nos desampare a loja, o país precisa de médicos e a senhora é que sabe de saúde, livra...
Eu sinto repugnância por (des)Governantes desta baixa qualidade.
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