De vez em quando lá chega mais uma “envergonhada” e discreta notícia sobre novos bombardeamentos norte-americanos, feitos com estes belos objectos tecnológicos de destruição, os aviões não tripulados que, muito a propósito, foram baptizados de “predadores”.
Sempre que uma destas aeronaves assassina cegamente inocentes que, por infelicidade, estavam perto dos alvos a abater, vítimas a que os senhores da guerra chamam candidamente “danos colaterais”, uma das coisas que mais me espanta é a passividade com que a comunidade internacional aceita o facto consumado.
Isso... e não saber lá muito bem como classificar o acto. Vejamos:
A um qualquer militante, mais ou menos fanático, mais ou menos equivocado nos métodos, que decide imolar-se num qualquer ataque suicida que acabará por vitimar cegamente quem quer que seja que o rodeie... a opinião pública classifica rapidamente como “terrorista”.
Ao “bravo” militar dos EUA que fica sentado numa sala protegida, quem sabe, climatizada, operando o computador que comanda um destes “Predator”, com a frieza de quem joga um jogo de vídeo numa “playstation”, ouvindo a sua música preferida enquanto vai matando homens, mulheres e crianças a centenas de quilómetros de distância, sem dar a cara, em perfeita segurança... poderemos, em justiça, chamar exactamente o quê?
8 comentários:
Exterminador. Filho da mãe dele. E outros nomes não dizíveis...
Abreijos.
Que mundo este, onde vamos parar caro amigo.
Abraço
Dizem que é o futuro da Guerra. Onde quem mata nem sequer tem a oportunidade de ver olhos nos olhos a barbaridade que comete. É uma carnificina à distância. "Admirável Mundo Novo"...
O Diario publicou um artigo do Robert Fisk sobre esses "predadores" não tripulados. Vale a pena ler.
Assassino!!!!!!!
Beijos
Igual á invasão da Checlosvaquia.
Os tais pontos de vista que nos querem impingir e que nos condicionam a maneira de pensar. São iguais, iguaizinhos...
Boa desmontagem!
VIva a liberdade de expressão.Por aqui tabem haverá asfixia democrática?
O homem está ali a ganhar a vida como qualquer proletário de saudosa memória!
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