sábado, 6 de agosto de 2011

Enola Gay, Hiroshima (e Nagasaki), 66 anos


Enola Gay foi o nome com que os norte-americanos baptizaram o bombardeiro que utilizaram para cometer, no dia 6 de Agosto de 1945, o mais hediondo crime da sua curta mas intensa História de violência contra os povos do planeta. Um crime que ainda hoje faz vítimas, sessenta e seis anos passados sobre os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki. Um crime de que muitos continuam a orgulhar-se.
Não tinham, então, aprendido nada, desde a chacina dos nativos americanos, massacrados aos milhões na sua própria terra.
Não aprenderam nada, até hoje, como quase todos os dias nos mostram as notícias.
Não há limites de abjeção para aquilo que, desde a fundação daquele império, um punhado de criminosos multimilionários consideram ser a defesa dos seus interesses, mascarados de patrioteirismo acéfalo, ignorante, fanático e religioso.

7 comentários:

trepadeira disse...

Nunca passou de uma colónia penal onde os criminosos tomaram o poder.

Um abraço,
mário

Pata Negra disse...

Nada a aprenderam, não pediram perdão, perceberam o erro, agora têm bombas que não matam assim tão descaradamente, mas que matam à mesma!... No Iraque, no Afeganistão, na Líbia, em todo o sítio onde lhes cheire a carne viva! Mandam bombas e fogem de avião e cada vez com argumentos mais esfarrapados! Mas!... lembrei-me de uma canção: "... a bomba de Hiroshima é vergonha de nós todos..."
Um abraço com medo da raiva e com amor aos cães

albano ribeiro disse...

Retenho o último parágrafo.Excelente.
Abraço

Maria disse...

Sem mais comentários...

Abreijo.

Anónimo disse...

um dia a esquecer ou a lembrar sempre. mas não foram os americanos que baptizaram. foi mesmo só um americano. enola gay era o nome da mãe de Paul Tibets, o piloto e comandante da aeronave. aprendi num telefilme série norte-americana há uns anos, com patrick duffy - o bobby de dallas - no papel principal

Fernando Samuel disse...

Os sucessores dos que deram a ordem, orgulham-se da ordem que foi dada - o que quer dizer que é grande o perigo que corremos...

Um abraço.

Graciete Rietsch disse...

Não há perdão para todos os criminosos que fizeram e sustentam o Império Americano.

Um beijo.