A Lusa informa-me de que «Juros aliviam em Portugal, em todas as maturidades». Claro que para dourar a pílula de uma microscópica descida de juros, ainda assim a ultrapassar os 13 por cento é preciso apontar a tragédia alheia, como é o caso dos gregos, a quem estão a ser exigidos juros acima dos 45 por cento, em alguns casos.
E assim ficamos “aliviados” por só termos que suportar juros agiotas que impedem qualquer ilusão de recuperação económica... mas que, valha-nos a santa, não são como os da Grécia!!!
Nunca é demais repetir que não entendo bulhufas de economia, mas seja como for, o que eu gostava realmente que os entendidos me dissessem, é simples:
Quanto a estas operações de agiotagem que, como se vê, navegam calmamente nos 13, mas podem ultrapassar os 45 por cento de juros exigidos às economias dos países que caiam nas suas malhas, qual é o momento exacto em que pisam o risco? Qual é a fronteira que separa os actos da mais vulgar e mesquinha agiotagem, dos crimes económicos e verdadeiros actos de guerra contra povos inteiros?
Quais as “armas” legítimas e ao nosso alcance, para ripostarmos a um tal acto de guerra?
2 comentários:
Essa agiotagem não tem fronteiras - para a exterminar de vez... é preciso muita luta...
Um abraço.
A Senhora de Fátima está sempre pronta para nos salvar.
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