O Real Madrid, como qualquer grande empresa de espectáculos, no intuito de promover a venda das bugigangas em que faz algum do dinheiro que ganha nas suas lojas, nas quais deve igualmente “lavar” uma boa parte dos milhões com que paga todas estas fantasias obscenas a que alguns ainda chamam desporto, ou futebol, montou um verdadeiro circo mediático para registar a chegada ao local de “trabalho” do seu mais caro empregado, o português Cristiano Ronaldo. Nada de extraordinário. Trata-se apenas de marketing!
Já verdadeiramente extraordinário é o facto de as televisões e rádios nacionais, numa iniciativa tão excessiva quanto parola, fazerem horas e horas de directos em Madrid, para assistirmos à recepção do “galáctico” artista, com verdadeiras honras de Estado. Neste caso, o estado a que tudo isto chegou!...
Resta uma pequeníssima “consolação”. Pelos vistos, na Espanha, um país onde desgraçadamente, o desemprego poderá chegar aos 25%, existem muitos milhares de cidadãos tão patetas e manipuláveis como nós.
17 comentários:
A bola é o ópio do povo1
Gosto de Circo, e tenho muito respeito pelos verdadeiros artistas deste espectáculo.
Nunca visto. Nunca pensei que chegaria onde chegou.
Mas logo ao final da tarde temos outros directos, de LA.
Vou sair, para não começar com impropérios contra o écrã...
Abreijos
Depois a RTP (nem falo dos privados)não tem uma equipazinha para cobrir[com decência] as dezenas de acções de apresentação de candidatos da CDU.Pelo contrário,contra a CDU "açulam os seus cães de guarda mediáticos"...
Venceremos!
Enquanto a maior parte do país estupidificava frente ao televisor, um tal Pedro, que eu bem conheço, jogou com a sua equipa de futebol de salão, chamada Pizzogrill, e ganhou aos seus colegas da bola por mais ou menos 7-3. Talvez a minha presença os tivesse inspirado. Abraço.
Futebol, futebol e mais futebol. Aquela parolada vive em outro mundo, nem sequer vê que está a sustentar as excentricidades de quem anda aos chutos a uma bola, tirando isso nem sequer sabem falar.
Simplesmente indefinível tal actividade das televisões. O que épreciso é manter as populações anestesiadas.
Por exemplo, e face a um (mais) triste facto, como foi o caso ocorrido no Bairro de santa Filomena (Amadora), quando é que em Portugal o respectivo Ministério da Administracção Interna, muito para além do "show-off" que costuma fazer nas Escolas (diga-se, uma boa acção, mas com pouca sequência ...), vai mais além e dota as forças de segurança de Legislação não comparável com a vigente, mas coerente com os tempos que hoje se vão vivendo neste País de demasiados brandos costumes, e o Ministério da Justiça age mediante Legislação que não este Código de Processo Penal?.
Eu gosto da Democracia e pugno e ássumo que pugnarei por ela; só que esta sucessão de factos inacreditáveis, levam-me a dizer sem problema algum que: EU QUERO UM PAÍS MAIS JUSTO E IGUALITÁRIO, MAS NO QUAL HAJA SEGURANÇA.
DESCULPEM, o anterior comentário é de: Manuel Norberto Baptista Forte, e não só ... Manuel disse.
Com estas coisas, uma pessoa até fica menos lúcida. Penso eu ...
Ai Samuel, até a minha mãezinha de 81 anos... ficou contagiada!
Alternativa minha, fugir!
Abracinho
Samuel
Fraco consolo, muito fraco...
beijo
Samuel hoje deixo-te um abraço. Não quero saber do Ronaldo...
Vi coisa de uns dois ou três minutos. Fiquei a saber mais do que era preciso.
Lúcia:
Um dos...
Manuel Norberto:
Verdadeiros artistas, exactamente!
Maria:
Boa opção!
José Rodrigues:
São os “critérios jornalísticos”...
Zero à Esquerda:
Felizmente, ainda existe desporto a sério! ☺
Luís:
A ideia é mesmo essa. Deixarem de perceber seja o que for...
Antuã:
É como estão mais “seguras”.
Manuel Norberto:
Até a segurança é cada vez mais um estado de espírito...
Anamar:
Enquanto é tempo! ☺ ☺
Ana Camarra:
Nem chega a ser...
Amigona:
E vão dois! ☺
Daniel:
Três minutos, Daniel?! Isso é praticamente uma overdose...
Abreijos colectivos!
Lá como cá, cá como lá - e doutra forma não poderia ser, já que as coisas estão assim montadas...
Um abraço.
Já repararam que prolongaram o fanatismo da bola para este e outros blogs?
Bem sei que alguém tem que dizer sobre tais coisas e outras que tais, mas...
Apercebi-me de que o Cantigueiro tenta por travão ao assunto. E é assim que tem de ser.
A arte é também vendida e comprada e bem sabemos dos exageiros...
Um abraço do Catraio
Fernando Samuel:
Desmontar isto é trabalho para uma vida... e mais outra...
Catraio:
Quando passa essa fronteira, já só muito raramente ainda é arte.
Abreijos colectivos!
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