Ao dar uma última vista de olhos na “Visão” da semana passada, antes de a reciclar, tropecei pela segunda vez na estória da jovem portuguesa, Alexandra Barrulas, a qual, segundo a revista, quando era criança queria ser neurocirurgiã, mais tarde veterinária ou bióloga, praticou ténis e artes marciais, toca piano, até há pouco tempo trabalhava no marketing de uma grande empresa de electrodomésticos... mas que afinal, acabou por ser a primeira praticante de Wrestling portuguesa, essa aldrabice americana que é uma espécie de imitação de luta livre.
Desta segunda vez a notícia também não me interessou nada, só que reparei na “legenda” que a “Visão” pespegou na fotografia da moça:
A única portuguesa que...
...ganha dinheiro para provocar o público, ser arrogante e fazer acrobacias num ringue
A única?! É absolutamente lamentável! Quero dizer, é absolutamente lamentável que jornalistas profissionais tenham varado estes últimos tempos sem nunca darem pela existência dessa outra grande portuguesa que vive de provocar o público, ser arrogante e fazer acrobacias, a sinistra ministra da educação, Doutora Maria de Lurdes Rodrigues! Lamentável!
4 comentários:
Os valores éticos e deontológicos do jornalismo implicam a imparcialidade, mas estes senhores não querem saber disso para nada e cometeram a injustiça que realças.
um abraço
Maria de Lurdes Rodrigues, José Sócrates, Mário Lino e tantos outros.
O que não falta no governo são pessoas que ganham dinheiro sendo arrogantes e provocar-nos diariamente.
Ai! como anda o jornalismo em Portugal.
Um desanimado abraço
Nocturna
E há mais únicas, muito mais...
Um abraço.
Pois... mas os jornais dificilmente as "descobrem"...
Abreijos!
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