quarta-feira, 15 de julho de 2009

Qual era a dúvida?





Pelos vistos, para desespero de todos os que estão sempre prontos para defender o governo fascista de Israel, chegam-nos notícias que nos dão conta de que estávamos certos ao apontar às tropas israelitas vários crimes de guerra e o assassinato premeditado e frio de crianças, mulheres e homens palestinianos, todos tão civis quanto desarmados. Os desabafos e confissões dos soldados que não conseguem conviver com as monstruosidades em que participaram, vêm confirmar o que todas as ONGs e observadores independentes denunciavam.

Está lá tudo. Os escudos humanos, as armas proibidas, as ordens para matar sem perguntar nada, os disparos às cegas, a política de transformar tudo à passagem em “zonas estéreis”, o que apenas se consegue arrasando tudo, nas próprias palavras de um soldado israelita.

Já sabíamos que só na última grande ofensiva de Israel, o balanço de vítimas foi de quase 1500 mortos palestinianos, na esmagadora maioria civis, enquanto do lado israelita morreram dois civis, vítimas dos rockets do Hamas e 10 soldados, sendo que destes, 4 foram abatidos acidentalmente por “fogo amigo” (termo mais imbecil!) de colegas seus.

Com números assim, nem seria preciso esperar pelos (sempre louváveis) rebates de consciência dos participantes nos assassinatos e genocídio planeado de todo um povo, para reafirmar a condenação da direita, extrema direita e trabalhistas (é bom não esquecer!), que têm partilhado o poder durante décadas de crimes e, ao mesmo tempo, reforçar a solidariedade com todos os que, dentro de Israel, lutam e levantam a sua voz contra este estado de coisas, buscando uma solução de paz que respeite o povo palestiniano.

8 comentários:

José Rodrigues disse...

Tá aqui,tá aí a Márcia Rodrigues a dizer que os soldados israelitas estão a mentir...

Viva o povo palestiniano!

O Puma disse...

Obama pois claro

Fernando Samuel disse...

«Governo fascista de Israel»: aí está uma qualificação rigorosa - infelizmente pouco utilizada...

Um abraço.

salvoconduto disse...

Quem não tem dúvidas e dormem descansados são os falcões israelitas.

Abraço.

Zé Manel disse...

O exército vermelho chegou muito cedo a Berlim

Maria disse...

"Assim se chamam as coisas
pelo nome que elas são", disse o poeta.

E não é novidade para nós. Infelizmente. Onde está o "homem da mudança"????

Abreijos

Manuel Norberto Baptista Forte disse...

Mais um repugnante acto do opressor Estado de Israel, que ocupa desde 1967 (quando do começo, da criação dos Colonatos) território do Estado independente da Palestina. Ainda restarão hoje alguns pózinhos de dúvidas de que, Israel invadiu a Palestina?.
Muito já se disse acerca das atrocidades Israelitas, mas nunca será demais manifestar-se solidariedade para com esse mesmo legítimo Estado, e para com o seu Povo que sofre. Impensável, hoje em 2009, os Palestinianos no seu território, continuarem a ser além de ocupados, masscrados, e a O. N. U. (Organização das Nações Unidas) só . . . "condenar" o ocupante; que fez esta Organização de visivel e consequente para reposição da realidade, e os sionistas regressarem onde não deveriam ter saído, mais a mais com as suas "estafadas e estúpidas" pseudo razões?.
Viva a PALESTINA LIVRE ...

samuel disse...

José Rodrigues:
É o seu papel...

O Puma:
A coisa não vai lá com discursos bonitos...

Fernando Samuel:
Devia ser mais. A ver se acordam...

Salvoconduto:
Descansadíssimos!

Zé Manel:
Nem a brincar!!!
O povo judeu que era exterminado na 2ª guerra, não era nem mais, nem menos povo do que os palestinianos, ou qualquer outro povo oprimido.
Todos os povos tiveram mais do que uma vez na sua História governos e dirigentes dos quais não se podem orgulhar... e nós, com a nossa longa História de esclavagismo, colonialismo e 48 anos de fascismo, não estamos igualmente em posição de atirar pedras a ninguém...

Maria:
E disse o poeta muito bem!

Manuel Norberto Baptista Forte:
Viva!!!


Abreijos colectivos!