À hora a que o “blogger” se encarrega de fazer a pré programada publicação deste post, estou em viagem para a belíssima cidade de Viseu. Vou servir-me do pretexto das canções para fazer um intervalo de algumas horas na campanha de Évora, onde sou mandatário, fazendo companhia ao companheiro de muitas músicas, Sérgio Ribeiro, também ele mandatário, mas em Santarém.
Vamos falar e cantar sobre coisas que os amigos de Viseu estão interessados em debater e conversar. Vamos fazê-lo numa terra que, juntamente com outras, foi ganhando o estatuto de território impenetrável à mensagem que transportamos... o que não é verdade. A luta diária e corajosa dos muitos amigos que ali nos vão receber, prova que é apenas terreno mais agreste... que, como se sabe, por vezes produz os melhores frutos
Já morei em Viseu por duas vezes. Da primeira vez “andava” ainda ao colo... da segunda já era um rapaz "crescido", para aí com quatro ou cinco anos. Ficaram-me impressas na memória muitas “fotografias” de mim próprio e de pormenores fantásticos da cidade, como esta Porta dos Cavaleiros, do Parque do Fontelo, da Cava do Viriato, dos cisnes brancos do, então, novíssimo Parque da Cidade, da minha velha casa com uma parede feita em "escamas" de lousa, de outra, apalaçada, que tinha muitas carantonhas de pedra, da fantástica Rua Direita com as suas milhentas lojinhas e enormes lages de granito... pormenores que fui tentando revisitar, sempre sem grande tempo para o fazer, nas poucas vezes em que passei pela cidade ao longo de todo este tempo que me separa da infância.
Fica sempre a curiosidade... quem terá mudado mais?
5 comentários:
É uma grande questão...:)
Curiosamente, também tenho uma ligação especial a Viseu. Não fosse o frio, e era a cidade ideal para estar e viver: bonita arquitectónica e paisagisticamente, com uma ligação harmoniosa entre o velho e o novo, dinâmica culturalmente, económica, com uma movida própria sem que haja reboliço, gastronomia de excepção e, sobretudo, gente boa, muito boa!:))
Bom trabalho!
Bjs,
Indo eu, indo eu
a caminho de Viseu,
não encontrei o Cavaco,
ai Jesus que lá vou eu!
E cuida-me do Ribeiro!
Não vá ele fazer-se Vouga!
Um abraço com o Viriato a cantar
(e cuida-me do Sérgio - Gordinho - suponho!)
Penso que as cidades. Pelo menos no que diz respeito à minha, onde nasci. Onde há 40 eram os 'arrabaldes', hoje é praticamente uma zona central.
Ficam mais feias as cidades cheias de betão e cimento. Valha-nos a estrada que nos leva até ao mar.
Boa viagem e bom trabalho. Que não te doa a voz!
Abreijos.
Mas a mensagem lá vai penetrando e talvez as populações dessas terras comecem a aperceber-se da sua força.
Um beijo.
Belo passeio pela infância...
(a sessão há-de ter sido boa)
Um abraço.
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