Segundo leio, cerca de um terço da bancada parlamentar do PS nesta “nova” fase da luta política e partidária, é composta por ex-ministros e secretários de estado do governo de José Sócrates... o que, sabendo da importância do “chefe” nas escolhas de candidatos, me leva a três possíveis conclusões:
1. Sócrates estava convencido de que iria ganhar as eleições... e queria fazer uma remodelação arrasadora no seu governo.
2. Sócrates estava convencido de que iria ganhar as eleições... e voltaria a chamar a maioria destes seus “ex” para o novo governo, logo, uma grande parte destas candidaturas aos lugares de deputado eram uma aldrabice.
3. Sócrates estava convencido de que iria perder as eleições... e esta foi a melhor forma que encontrou para “garantir” ao seu sucessor uma “profunda renovação” do partido, sem sobressaltos e fortemente “apoiada” pelo Grupo Parlamentar.
...ou então foi apenas para que vários deles não ficassem no desemprego, pelo menos até que passe o tempo suficiente para que possam, sem grande “alarme social”, tomar os seus lugares nos conselhos de administração das muitas empresas com as quais foram trabalhando ao longo da sua governação (e cujos interesses, nalguns casos, serviram com inexcedível lealdade)... como é costume.
5 comentários:
Eu concordo com a última hipótese, a que não está numerada.
Um beijo.
Aposto mais na 4ª hipótese, a do "...ou então..."
Aposto na tua 3ª hipótese
mas com políticos tipo engenheiro
agora a estudar filosofia em Paris
tudo é possível
Das três hipóteses... aposto em todas - e especialmente na quarta...
Um abraço.
Ai vamos ter mais administradores, vamos!
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