segunda-feira, 12 de setembro de 2011

António José Seguro – Um partido novo




O Tózé” Seguro é o melhor exemplo de que tomar balanço durante demasiado tempo pode não dar grandes resultados. No caso do “Tózé”... é que se vê (quase que rimava...). Seja como for... o “Tózé” é uma figura multifacetada.
Há o “Tózé” que diz não querer fazer política para as televisões... quando a seguir discursa directamente do Congresso para os telejornais, porque Maria de Belém “prescindiu” do seu próprio discurso, para lhe dar o tempo de antena. Um “Tózé” que não faz política de sound bite... mas interrompeu uma entrevista de António Costa, em directo para uma televisão, instalando-se a conversar com os jornalistas, com o pretexto de que andava a “criar intimidade com os media”.
Há o “Tózé” que abre o discurso de encerramento do seu Congresso com um mal amanhado e oportunístico paleio de apoio e solidariedade para com as vítimas norte-americanas do 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque. O mesmo “Tózé” a quem nunca ouvi palavras de solidariedade para com as vítimas dos EUA, que são em número infinitamente superior... sendo que, se os atentados dos fanáticos islâmicos são inspirados por uma ideia errada e desviada daquilo que seria a vontade de Deus, os crimes dos EUA são inspirados exclusivamente pela perspectiva de lucro.
Há o “Tózé” que faz um tal discurso sobre os trabalhadores, os idosos, jovens, desempregados, estudantes, pequenas empresas, pescas, agricultura, etc... que me fez descobrir que este PS do “Tózé” não tem passado, não foi o responsável pela tremenda ofensiva contra Abril e as suas conquistas,  desde Soares a Sócrates, que nunca esteve no governo e que, afinal, foi fundado na semana passada e este é o seu primeiro Congresso, recheado de figurantes que nunca antes tiveram qualquer contacto com a vida política activa.
Tudo junto, dá este “Tózé” que diz querer governar «apenas para servir Portugal»... mas que dispenso bem como amigo, ou simples conhecido.
Depois, há o “Tózé” que é muito, muito, mas mesmo muito chato, a dizer e a fazer tudo isto. É o “Tózé” que seria quase o último ser humano que escolheria para companhia numa longa viagem de avião em que não tivesse nada para ler. Digo “quase”... porque não esqueço que me poderia bem ver atascado ao lado do “frenético” ministro das Finanças, Vítor Gaspar... e isso sim, é todo um outro patamar de tédio.

14 comentários:

Maria disse...

É o que faltava ao tri-esse da datsun, lembras-te?
soares, socrates, seguro....

Abreijo.
:))))))

Anónimo disse...

Pois, realmente os "nossos" socialistas, ainda são piores que os "nossos" comunistas.
Há anos que isto se diz e cada vez se comprova mais.
Mesmo assim, acho que o "Tó Zé" nunca mais vai dormir, depois de saber que o Samuel não "voaria" com ele...:)))))))))))))))))))))


Como se "diz" agora: LOOOOOOOOOOOLL

Anónimo disse...

Agora fora do poleiro eis que viram à esquerda deles e no governo são da direita mas que górgias!
Saudações
Vicky

Antuã disse...

As moscas e a merda são as mesmas.

Anónimo disse...

qualquer coisa que interrompa o autocrático do costa é boa

do Zambujal disse...

Ora aqui está um retrato bem feito.
Quanto companheiros de viagem de avião, puseste a hipótese de te calhar um daqueles lugares do meio e um de cada lado? Nunca te esqueças de um livrinho porque as revistas de bordo não ajudam muito... nem têm (tinham!?) sudoku!

Um abraço

Jeremias disse...

Agora é que vão ser elas, o homem vai por tudo na ordem. Fiquei sem saber qual o nome que deu ao partido? o do punho?
Paleio, muito! lá se vai a nossa soberania de todo.
Povo não te esqueças, foi o PS que começou a fechar maternidades, centros de saude, correios, aumentou o IVA e por i fora.
Estes são ainda piores pois então, mas há alternativas, PORRA!

Eduardo Miguel Pereira disse...

Vem uma pessoa de férias, onde se isolou de toda a realidade política do país, e chego aqui e dou de caras com mais do mesmo.

Ora porra !

Manuel Norberto Baptista Forte disse...

Do actual secretário geral do P. S., certamente que os que tenham um pouco mais de idade que ele, e gostarem de ler coisas anteriores a pseudo discursos inflamados para a ocasião, verão que ele é assim mesmo. Sempre, mais do mesmo, infelizmente.
É que estas pessoas na sua suprema contradição entre palavras, actos, e omissões, só contribuem, para aquilo a que eu já apelidei, e não me arrependo, de "alterne político", que é o que eles mais gostam, mas não é o que convém para Portugal e para os Portugueses.

Graciete Rietsch disse...

É o Tó Zé mesmo a calhar para o PS.
É "fixe" como o pai do Partido.


Um beijo.

Fernando Samuel disse...

E não te esqueças que o «Tó Zé» é de «esquerda»...

Um abraço.

Luis Filipe Gomes disse...

O TóZé parece que andou a ver uns filmes antigos de um senhor de franja e bigodinho que perguntava à turba querem isto ? querem aquilo? querem o que é do outro? e a turba dizia sim! sim! sim!
A última pergunta do senhor de franja e bigodinho era se queriam a guerra total e a turba disse sim! sim! sim!
O Tó não é de guerras o seu estilo é mais de ficar encarnado, inchar como os peixes balão, e amarrar o burro. Mas certamente para declarar a guerra de outros não se iria recusar a um encontro "in Azores", até porque isso compensa, e como compensa o Durau que o diga. Voltando ao Tó no comgresso:
Após o final apoteótico do congreço em que mais nada houve a não ser o final,o Tó não fez mais declarações. Pudera, já não tinha teleponto, nem ponto; como poderia ele saber o que dizer; mais a mais, a memória de jovem actor com estreia tantas vezes adiada tem limites.

Luis Nogueira disse...

Este era o mameluco que andava aí a pregar pela necessidade de um "capitalismo ético". Não sei onde é que estes broncos vão beber.
Ó Tozé, dá cá o pé!

Abraço
Luis Nogueira

Anónimo disse...

O Tó-Zé é o exemplo tipico do que é hoje um politico.O homem com o discurso e a imagem certa para a situação actual.Nem mais uma virgula, nem mais um sorriso... o boneco perfeito na função perfeita.Sem passado, sem futuro mas irradiando presente em todas as poses assumidas, em todas as palavras articuladas.Uma verdadeira máquina politica! Jubilem hostes que tendes homem!!!
Sem ideais,sem posição, sem acção mas cheio de promessas e ideias para um Portugal melhor.
E um partido que se diz grande assume-o na plenitude, encorajado pela promessa que será poder, que será 1º Ministro. Que mais se pode querer? Ah, existe um País,e pessoas com presente e ansiando um futuro mas isso são males menores ou como se diz na guerra são os danos colaterais.
O nosso mal é que há os Pedros, os Paulos, os Josés e por aí fora...