terça-feira, 14 de outubro de 2008

Paulo Teixeira Pinto - A grandeza



Antes de ontem, houve uma estação de televisão que achou uma boa ideia convidar Paulo Teixeira Pinto para falar sobre a presente crise económica, com especial ênfase na situação das instituições bancárias.

Estamos a falar do Paulo Teixeira Pinto, até há pouco tempo presidente do BCP, que na sequência da tentativa pateticamente falhada de comprar o BPI à força, fez o seu banco e os accionistas perderem milhões de Euros, saindo do banco pela porta das traseiras, embora com uma fortuna a título de (inexplicável) prémio.

Estamos a falar do Paulo Teixeira Pinto que passou uma boa parte da sua vida mais recente na Opus Dei, de onde saiu, por razões lá muito suas e que decidiu “virar” poeta, pintor e defensor da “futura” monarquia.

Perguntado sobre o espaço que existe na nossa economia para albergar as várias instituições bancárias portuguesas, não hesitou em responder que apenas existe lugar para quatro bancos. Numa demonstração de quanto a “Obra de Deus” fez pelo seu carácter, acrescentou imediatamente que o BPI, o tal que há poucos meses queria a todo o custo comprar, não é um deles.

A grandeza é efectivamente um bem escasso!

13 comentários:

Maria disse...

Tenho que me "pôr a pau", não vá comprar um livro do gajo...
Aquele "ditado" cheira-me a esturro...
e o gajo ainda mais...
Não vi a entrevista. Mas como não tenho bancos não estou nada preocupada com o assunto...

Abreijos

Anónimo disse...

Para ser maior só lhe falta uma coroa. Curiosamente os quatro bancos estiveram à pouco na tv e fiquei com a sensação de que nós é que inventámos a crise financeira.

Anónimo disse...

E é poeta o gajo! Coitada da poesia que tal amigos tem.
Abraço

Ana Camarra disse...

Não consigo ouvir esse artista, nem ele nem os outros...
De qualquer das formas, infelizmente, sou obrigada a conviver com alguns membros da "Obra de Deus" e constato que nos principios básicos do dia a dia tudo pode ser atropelado em nome divino.
Depois eu é que engoli uma cassete...

beijo

o castendo disse...

Paulo Teixeira Pinto ganhou em 2005 mais de 400 mil euros mês vezes 14 meses (não, não é gralha). E em 2006 mais de 300 mil euros mês. Recebeu de indemnização por ter sido «despedido» 9 milhões trezentos e setenta mil euros (foi ele que o escreveu no jornal "Público" de 19 de Janeiro de 2008). Foi dado como «inapto para trabalhar» por uma junta médica. Está por isso a receber de reforma 35 mil euros mês.
Oh Samuel, queres-me explicar esta reforma por invalidez???...

AC disse...

o destino deste não foi ser monge

Anónimo disse...

-Este gajo não é também reformado de luxo dado como tarado por uma junta de médicos uMUmummmum.
aferreira

Ad astra disse...

A "obra de Deus" fez-lhe mesmo muito bem"

e ainda fez mais, lançou um livro de "poesia" este fim de semana.

e diz: "O passado não me interessa, só o futuro... "

:)

Abreijo atlantico

jrd disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernando Samuel disse...

A grandeza dele é assim pró baixinho...

(Mas o poema é divinal: reparaste naquele trocadilho?)



Um abraço.

Anónimo disse...

Não faço comentários acerca desse senhor...
Abraço

temperatura disse...

Ele deve querer formar uma guild só dele, em que todos devem cumprimentá-lo ao acordar e ler poesia dele enquanto deviam trabalhar.

vida curta à OPUS Teixeira Pinto!


(gosto do seu blog, visite uma minha colaboração, cidadaovagamundo.blogspot.com)

BlueVelvet disse...

A grandeza deste senhor resume-se à enormidade de dinheiro que recebeu para se reformar.
Mais um.
Abreijinhos