quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Che e Brel, poetas vivos



Ernesto “Che” Guevra e Jacques Brel. Dois poetas cujos caminhos se cruzaram a 9 de Outubro. Ambos vinham de longe. Ambos tinham “um grande amor, marcado pela dor”. Ambos insistem em manter o seu lugar, quente e habitado, nos corações de milhares de pessoas.

Quando o poeta morreu
Louis Amade/Gilbert Bécaud

Quando o poeta morreu
Todos os seus amigos choraram
Quando o poeta morreu
O mundo inteiro chorava
Enterraram a sua estrela
Num grande campo de trigo
E é por isso que se encontram,
Nesse grande campo, mirtilos.(*)
( * Baga silvestre, intensamente azul, que se acredita ser um excelente medicamento natural para doenças dos olhos)

Para os dois, esta canção do Bécaud, cantada em Portugal, em 1973 (com gente “interessante” a cantar com ele, na plateia).

“Quand il est mort, le poète” – G. Bécaud
(Louis Amade/Gilbert Bécaud)


12 comentários:

lino disse...

Bonita homenagem, mas não gosto do nome do autor do poema. Faz-me lembrar um tal sinistro ministro.

samuel disse...

Lino

Boa observação... mas o autor francês estava primeiro. Quem "usurpou" o nome foi o "nosso" Louis Amade. :)))

Anraço

samuel disse...

Lino

Caso não estejas interessado no "Anraço", podes devolver que eu troco por um abraço.

GR disse...

Dois grandes nomes perdurarão, através dos tempos!
Adorei este post!

GR

Ana Camarra disse...

SEMPRE SEMPRE

Unknown disse...

Acabei de te enviar mais links com algumas peças excelentes. Será que consegues divulgar a entrevista dos três "monstros"da canção francesa.
Brel e nós...sem esquecer CHE.
Um grande abraço.
Isabel

Anónimo disse...

Porque será que as nossas rádios, raramente passam musica francesa?
Recordar tambem é viver!
Abraço

Maria disse...

É o que se chama 4 em 1 (post)...
Por onde tenho andado é mesmo Che e Brel... e sabe tão bem...

Anreijos
:)))

Lúcia disse...

Belo post!

Fernando Samuel disse...

Bonito!

(nos corações de milhões de pessoas, se faz favor...)


abraço grande.

Anónimo disse...

Ernesto ne ne me quite pas.

Anónimo disse...

Boa Noite,

Por mero acaso vi parar ao seu blogue, e já que não tenho outra forma de o fazer, quero aqui dizer-lhe que o Samuel tem uma das mais fabulozas vozes que conheço.Uma voz suave e doce como mel.O seu último disco comercial, AO ALCANCE DAS MÃOS é um dos melhores discos feitos neste pais. Encontrar uma cantiga sua num disco é um motivo de alegria. Momentos de alegria que lamentávelmente são raros.

Ao menos da Luisa Basto sempre vou conseguindo comprar algum disco, se bem raro, que vai aparecendo.

Obrigado

Fernando Matos