“Olha que este é um grande amigo e camarada e não tem nada que ver com o grande sacana do irmão!”, disseram-me pelo menos quatro amigos, à laia de “apresentação”, quando me viram, num recente jantar em Espinho, onde se comemorava o aniversário de uma Revolução famosa, trocando umas palavras informais com o saudoso amigo Fernando Santos Silva, que recentemente (e muito fora de tempo) deixou o nosso convívio. Ele, de todas as vezes sorriu, parece-me que com alguma tristeza e se não me confirmou que sim, "era um grande amigo e camarada", a verdade é que também não desmentiu o resto.
Do tal irmão, este outro Santos Silva, Augusto, Ministro dos Assuntos Parlamentares, dizem os mais amigos (o que valem os amigos!...) que é cordial, afável, muito culto, interessado nas ideias dos outros, aberto ao debate franco.
Por outro lado, diz quem o vê e ouve nas suas actividades políticas públicas, em entrevistas, declarações de rua, debates na Assembleia da República ou, por exemplo, no Prós & Contras desta última segunda-feira, que é básico, simplista, arrogante, provocador, trauliteiro e malcriado.
Como se não bastasse, o seu percurso político começado na extrema esquerda, passando para o MES, daí para o PS, onde foi, só para lembrar a História mais recente, apoiante de Manuel Alegre, passando depois da vitória de Sócrates, a feroz apoiante... de Sócrates (surpresa!) e praticamente insultando publicamente o primeiro sempre que pode, mostra uma pessoa de uma “coerência” verdadeiramente emoldurável e ao mesmo tempo, que existem sacos de lixo doméstico com melhor cheiro e valor do que a sua noção de lealdade.
Triste e lamentável Governo, que tem como “ideólogo” esta personagem, no mínimo, portadora de “distúrbio bipolar”.
12 comentários:
Com esse trajecto todo nem ouso dizer onde vai parar. Palavra que me apetecia...
Como dizia o meu avô "os filhos são como os dedos da mão, nenhum é igual". Não confundir Santos Silva com Santos Silva.
Parece que a senhora vestida de branco se enganou no irmão...
(que mania temos de ver os mesmos programas...)
Abreijos
O camarada activíssimo Fernando Santos Silva era, um intelectual afável, solidário, honesto, integro, coerente, trabalhador, sensível, teimoso, desprendido de futilidades. Amava o povo trabalhador e para ele vivia. Ensinava os operários a instruírem-se, lia-lhes versos, emprestava-lhes livros e trabalhou sempre em prol do Partido e da actividade sindical.
Nunca insultei “este” crápula Santos Silva quando estava com o nosso camarada, dizia sempre: “quanto ao SS, nem falo”, os seus olhos ficavam tristes, politicamente eram opostos, era irmão e até gostavam um do outro.
Tenho pena que este fulano sem escrúpulos, não tenha aprendido nada com o irmão.
Não vi o programa. Ainda não fez um mês, a saudade ainda dói.
Excelente post.
GR
Já se está a tornar vergonhoso chamar políticos a estes oportunistas.
Este é só mais um a juntar ao do deserto da margem sul, ao outro que pôs os portugueses a nascer em Espanha, à outra que conseguiu ter cento e cinquenta mil pessoas contra e ainda disse isso pouco importava, os ridiculos pinho e pinto, pinto e pinho.
O pinóquio andou seis meses a negar a recessão. Agora veio dizer que afinal é inevitável. Lá para perto das eleições vem dizer que foi graças a ele que Portugal, a Europa, os USA e quiçá o Mundo sairam da recessão.
Já não há pachorra.
É o digno herdeiro do outro caceteiro que dizia "quem xe mete com o Pê-éxe, leva!", agora investido em funções mais calmas e muitíssimo mais lucrativas.
rui silva
Este ser é completamente exacrável e repugnante. Não sei se é o ideologo do governo, mas o idiota, tenho a certeza que é.
Coitados dos "bipolares", não merecem semelhante comparação. Talvez "Borderline"...a mim parece-me mais...
Abraço
Lidia
o nosso nóbel da medecina tinha um bom remédio...leucótomia!
do vale um abraço
E assim se prova que «os amigos» são para as ocasiões...
Um abraço.
Ideólogo este, Samuel...
Não será antes parvo?
Noticia de última hora:
o multimilionário Adolf (conheco este nome de qualquer lado) dizia eu que o Adolf Merckle aproveitou o comboio das 8H30 e suicidou-se. Este individuo é dono de uma Holding, era, com vários interesses, entre eles a VW, a Ratiopharm (genéricos farmacêuticos) e a HeidelbergCemente e uma fortuna de 9 mil milhoes. Perceberam bem: 9 mil milhões.
É caso para dizer que preferiu o suicídio a ter de ser pobre e viver de um ordenado numa das suas organizações capitalistas.
Para finalizar os Bancos alemães já disponibilizaram dinheiro para pagar as dividas do bacano (olha a novidade).
Uma das exigências é que o filho deste Adolf seja posto fora da organização. Burros? Não são de certeza.
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