quinta-feira, 16 de julho de 2009

Manuel Alegre - Lamentável!


Pronto... eu sei que a diferença entre os dois não é assim tão grande, mas mesmo esta montagem já me deu uma trabalheira, que faria se ainda me pusesse com preciosismos!

O poeta Manuel Alegre anda numa azáfama. Quer reconciliar o eleitorado PS que se zangou com o governo, quer que o seu partido isto, quer que a esquerda aquilo... quer que Helena Roseta aqueloutro... e no meio disto tudo ainda arranja tempo para se enxofrar com António Vitorino, do qual não recebe lições.

Vamos lá ver. Qualquer pessoa normal, dois minutos depois de começar a receber uma lição de António Vitorino... adormece profundamente. Manuel Alegre, não! Com aquele feitio ruidoso que se lhe conhece, respinga imediatamente, só que desta vez talvez tenha exagerado na dose...

Quando o poeta se diz preparado e disposto para ajudar o Partido Socialista em tudo, "até a colar cartazes, coisa que muitos não fazem", parece antes estar a mandar o cavalheirismo às malvas e, como desconfia o Aristides, n'O Blogue do Castelo e eu próprio estou igualmente inclinado a desconfiar, deve estar a insinuar que António Vitorino, na realidade, o que não consegue é chegar aos ditos cartazes.

A ser verdade, isto é uma grande maldade. A exploração de uma característica física do pensador do PS, mesmo que este o tenha irritado bastante, não fica nada bem a um insigne pescador, caçador, poeta, deputado... e futuro candidato à Presidência da República.

15 comentários:

Sal disse...

O Alegre é cantado, mas não me "alegra".

Um é baixo na estatura, o outro tem ideias baixas. Quando o PS quer acalmar os eleitores de esquerda - principalmente os anti-comunistas que andam desorientados - lá manda o Alegre para a frente da batalha, e depois saem-lhe coisas daquelas, que, como devemos calcular, devem ser verdade: afinal nunca se viu nenhum carreirista da JS a colar cartazes.... Ainda estragam o penteado...

anamar disse...

DE UMA FORMA OU DE OUTRA, SAO TODOS TÃO "PIQUININOS"...E AINDA MAIS NAS HORAS DA VERDADE...
ABRACINHO

salvoconduto disse...

Com o tempo, com as bravatas e outros que tais, esssas diferenças diminuem ou mesmo se esbatem e no fim, o que resta é pena, pelos dois e pelo desempenho dos eus papeis, eu diaria mais, papelaços...

Maria disse...

1º - não páro de me rir com a legenda da foto... ouves aí?

2º - continuo a rir com o "efeito suporífero" (ou será "sonorífero"?)

3º - desculpa, não consigo parar de rir - agora os cartazes...

4º - pois. agora é a sério. candidato a PR...

ai bailhame deus, Samuel...

:)))

Abreijos

Anónimo disse...

Grande, grande é o camarada Saramago. É não! Era!
O nosso Saramago, era um grande camaradão... mas agora...deve ser a Pilar que anda a envenenar isto tudo, eu nunca fui a bola com ela, mas o velho apanhou a paixoneta...
Eh pá desculpa... era para dar porrada no pateta Alegre e calhou saiu-me o Saramago na rifa... desculpai...
Pois o Alegre é pateta. Pimba!
Perdigota

Fernando Samuel disse...

Convém manter em aberto um (pretenso) conflito com o PS e desta vez saiu o Vitorino na rifa: é assim que perdura a imagem do Alegre-a-mim-ninguém-me-cala...

Um abraço.

Manuel Norberto Baptista Forte disse...

Eu desconfiei e desconfio destas "tricas" em que sempre o mesmo se empertiga em determinada altura, depois penso que, por alguma conversa interna cala-se, e ... até à próxima. Penso que é algo que encena a tão propalada (por eles) democracia interna do P. S..
Eu convictamente sempre preferi e prefiro que ela exista, e sejam as pessoas sem os holofotes da imprensa, a exercê-la com consequência para a sociedade.
Essa do "pensador do P. S.", está muito bem posta; realmente ao polivalente M. A., não lhe fica lá muito bem a exploração da enormidade (intelectual) de A. V..
O 1º passe todo o seu passado antifascista que ele vem muito publicitando cada vez que a Imprensa lhe dá voz, está-se a revelar de uma forma algo estranha ambicioso por qualquer mais; será? Ou estou eu errado?. O 2º (para mim) é uma pessoa que nitidamente trabalha na sombra, no sossego dos gabinetes !!!.

salem disse...

Grande, grande é o camarada Saramago.

samuel disse...

Sal:
E o penteado é uma coisa extremamente importante!

Anamar:
“Um milhão de liliputianos, p’rai...” como diria o Zé Mário Branco.

Salvoconduto:
Transformar o debate político numa opereta de colectividade de bairro... é obra!

Maria:
Pois... o nº4 é que é o diabo...

Perdigota:
Devo portanto presumir que isto tem, algures, qualquer coisa que ver com o post que está a “comentar”... e deve ser uma insinuação profunda, sobre, sei lá... qualquer coisa.

Fernando Samuel:
E o que é engraçado é que um montão de gente “compra” isto...

Manuel Norberto Baptista Forte:
Se não fosse desrespeitoso, diria que é uma “eminência parda”, contra uma “eminência parva”... mas não. Não seria capaz de dizer uma coisa assim.

Salem:
Já conhece a Perdigota, do “comentário” giro, ali em cima? Apresentem-se... quem sabe se não nascerá aqui uma grande amizade... ☺ ☺


Saludos generalizados!

Antuã disse...

Será que o álcool é contagioso? Se for o Alegre deve ter andado a conviver com o Alberto João da Madeira.

Anónimo disse...

Sei lá se era um post que eu estava a comentar camarada, eu recebi instruções para ir até à blogoesfera e malhar no Alegre, melhor no pateta triste, mas o velhote está-me atravessado nas goelas e pimba, malhei nele.
Malhei, eu sei lá... calhando não malhei nada, calhando malhei foi no velhaco do traidor do papa jantares, aquele pardalão da auto-europa ou lá o que é aquilo.
Entusiasmei-me e calhando borrei a escrita.
Desculpas, mil desculpas tá?...

Perdidagota

samuel disse...

Antuã:
Parece que é contagioso, sim.


Abraço.

samuel disse...

Perdidagota:
Pois...

Olaio disse...

O post é óptimo, mas o melhor de tudo é a imagem, muito bem orquestrada.

Anónimo disse...

O homem, posto que tem figura de gente, Já é conhecido ainda a spitola não era spingarda. Para quê tanto alarido à volta dele?

Quero crer que para esse titular da "liberdade" o melhor seria o desprezo, mesmo pelo que fez antes do 25 de Abril. Ou do «eu seja ceguinho...»
Um abraço do Catraio