Quando a “TAP” sofreu as “engenharias” contabilísticas que outras grandes empresas públicas sofreram, sendo separada em retalhos, como se de partes concorrentes se tratasse, quando começaram a inventar nomes e administrações para as novas empresas de gestão de aeroportos, de transporte de bagagens, de aviação comercial, de lojas, lojinhas, casas de banho, parques de estacionamento, saquinhos para vomitar, lencinhos para dizer adeus das janelas, santinhas para os medrosos e mais tudo o que se suspeitasse poder render uns cobres... viu-se no que isto iria dar.
A “ANA” é uma empresa com o monopólio da exploração dos aeroportos, está condenada a dar lucro e é altamente apetecível para qualquer oportunista que queira deitar a mão a um negócio com ganhos garantidos e risco quase nulo.
Fosse a nossa “ANA” uma qualquer outra Ana que trabalhasse numa qualquer esquina da noite... e ainda assim não teria tantos putativos clientes querendo comprá-la.
Lembro-me de outra Ana famosa, a “Ana de Amsterdam”, cantada pelo Chico Buarque. Descrevendo a sucessão de experiências de vida que já tinha sofrido, destacou (muito provavelmente por ser uma das mais nojentas) a memória de ter sido «beijada por Gaspar».
Também a nossa “ANA” está a viver esta espécie de maldição pegajosa e execrável.
2 comentários:
São os beijos de judas.
Um abraço,
mário
Os Estados Unidos não dão um "flato" que a imprensa portuguesa não rejubile de contentamento. Ao contrário a maioria dos americanos nem sabem que país é Portugal e confundem-no amiude com Porto Rico.
A última parolice é o dia das bruxas. Em alternativa proponho sempre que os americanos passem a comemorar o Santo António, mas não, ninguem vai nisso.
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