Chega ao fim a cimeira do G20. É altura de se inundarem as páginas dos jornais e os “tempos de antena” televisiva dos governos com declarações cheias de “pensamento esperançoso”.
Para a economia mundial sacudir a poeira e ganhar altura, precisaria de um forte, criativo e corajoso “golpe de asa”.
Infelizmente, temo que muitas décadas de capitalismo, rematadas pelos últimos anos, nos quais assistimos ao degradante espectáculo desse mesmo capitalismo, mas na sua forma mais demente e criminosa, tenham deixado a “asa” num péssimo estado.
Adenda: O primeiro comentário, da Maria/O Cheiro da Ilha, já deu o tom da canção que eu queria ouvir. Uma canção que fale das asas que se reconstroem, renascem e batem de novo, voando alto, rumo a um mundo diferente...
10 comentários:
A asa reinventa-se, sempre que necessário...
Viva, Maria! (e Viva, Samuel, claro!)
Só agora aqui vim, depois de ter estado a trabalhar noutros lugares... e também "anonimamente" neste século.
Vou já a correr (desço os favoritos por ordem alfabética) ver o post no Cheiro da Ilha, que parece ter batido todos ao sprint.
Um grande abraço para os dois.
como querem eles renascer o que nunca morreu?
Os banqueiros e os especuladores financeiros continuam a ser os mesmos, apenas com alguns retoques e mais dinheiro para gastar.
Para evitar o tão terrível proteccionismo do Estado, que significaria um controle mais apertado do sistema, os senhores G20 decidiram distribuir "uma chuva de dinheiro".
E agora, pergunto eu: quanto é que cada um contribuiu do seu rendimento ou da sua fortuna pessoal, para salvar o capitalismo?
O dinheiro é nosso, dos nossos impostos presentes e futuros.
Não é possível crescer sempre mais e mais, daí as constantes crises que o próprio sistema produz e não é possível deixar o seu funcionamento sem controle, ou pior favorecendo uma das partes, neste caso o capital.
E será que nós queremos mesmo que o capitalismo renasça?
Salvo as devidas distâncias esta crise mais parece uma mocao de censura derrotada.
Nada como estar à beira do abismo e sentir a infelicidade de ser salvo por quem nos empurrou.
... e o ar de satisfação e sorrisos desmesurados com que dão as conferências de imprensa!
Enfim...
Beijos
Voando baixo, baixinho, rente ao chão - a confirmar que o futuro está connosco: nas nossas asas...
Um abraço.
Junto-me ao voo a construir, a ser certeza!
Embora à margem da posta, obrigado pelos excelentes 50 minutos de cantigas e cavaqueira.
Um abraço
Também estou com o comentador anterior! Hoje é que vimos o programa e é aqui que ficam as opiniões!!!
Estupenda entrevista com música fantástica! Foi um momento de televisão excelente!
A hipocrisia do sistema
não tem limites
Resistir é preciso
Venham então as asas renovadas!
Abreijos colectivos!
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