sábado, 11 de abril de 2009

Vá lá! Ide trabalhar... mas com juízo... e escondei as vergonhas z z z!


"Funcionárias da Loja do Cidadão de Faro, durante uma aprazível pausa no trabalho"

Depois de muitos meses em que todos os dias se formaram grandes filas de utentes à porta da Loja do Cidadão de Faro, não porque tivessem que ir lá tratar fosse do que fosse, mas sim para apreciar os decotes, altura das saias, qualidade da fazenda das calças, tipo de calçado e sobretudo, a cor da lingerie (não percebo como é que as funcionárias revelavam as cores da lingerie!), quem de direito, resolveu dar-se ao trabalho de colocar em pratos limpos todo o novo “código de vestuário” do serviço.

Excelente espelho dos nossos dias e marca indelével desta governação: o primado arrogante da imagem sobre o conteúdo.

Se o ridículo matasse, onde é que iriam agora os farenses tratar dos seus documentos e afins? Haja paciência!

14 comentários:

salvoconduto disse...

Que raio, a autora só podia mesmo chamar-se Pulquéria! Que me desculpem as outras Pulquérias deste país!

Pulquéria de vida...

anamar disse...

mas até de Pulquéria tinha cara.... se era esse o nome que não, ouvi.... mas os conteúdos debitados deixaram-me zonzita....
Bom encontro para amanhã!!!
Abracinho

João Carlos disse...

eu concordo plenamente em nome do cidadão algarvio.
Já imaginaram as filas de espera causadas pelos mirones desempregados que se dirigiriam à dita Loja, fazendo perguntas sem fim e com o único objectivo de dar uma espreitadela a um decote aqui ou a uma mini-saia ali??

Aguardamos calmamente que a onda de agitação que tal orientação desencadeou, leve o PS, como partido da "democracia moderna", a repor a igualdade de obrigações e rapidamente emita a orientação para os cachopos no sentido de não usarem calções acima do joelho, nem calcas tipo rap a cair pelo coiso abaixo e a deixar ver a cor da roupa interior e intima, nem T-Shirts com dizeres imorais e obscenos, cujas aberturas de deixam ver os pêlos do peito, daqueles que os têm, pois claro.
Sapatos de ténis de marca serão desaconselhados e chinelos de enfiar no dedo, isso é que nem pensar.
Já agora cabelo colorido ou espetado tipo agulha é veemente desaconselhado como é evidente, pois claro.

Saramago está hospitalizado. As minhas melhoras.

Maria disse...

Atentíssimo às notícias, sempre!
Acutilante no humor, cada vez mais...

E não é que me conseguiste fazer rir? É que no antigamente também não podíamos usar calças e essas coisas assim, mais estapafúrdias...

Até amanhã
Abreijos

Anónimo disse...

Esta actualíssima problemática faz com que me pergunte:
- Quem será o Cerejeira deste novel Salazar que nos (des)governa?

Rui Silva

Justine disse...

Que tal uma manifestação de protesto de todAs As farenses, em traje de como vieram ao mundo? Sewria resposta suficientemente ridícula para o ridículo da situação...

ARISTIDES DUARTE disse...

Realmente é preciso muita , muita paciência com estas "loucuras" do sócratismo.
Só visto...

Cloreto de Sódio disse...

Aos poucos vão avançando. Aos poucos, até voltarem a comer tudo. E nós, "farenses" deste país, impávidos, até um dia... não haver solução.

Nocturna disse...

Como diz um amigo PUMA no seu blog : Ao quisto chegou !
Chegou,ou os portugueses deixaram chegar ? Esta gente foi eleita com os votos dos portugueses mais os votos dos que ficaram em casa e não se deram ao trabalho de votar e agora são os primeiros a lastimarem-se.
Acordem ! Estes salazaretes que nos governam não precisam da nossa paciência,já tivemos paciência a mais, eles precisam de ser corridos.
Um abraço
Nocturna

AnaMar (pseudónimo) disse...

Páscoa feliz.

Fernando Samuel disse...

Nem sei se há paciência que chegue...

Um abraço.

XICA disse...

Lollllll! Balha-nos o sentido d´humor.

BlueVelvet disse...

É realmente precisa muita paciência.
O problema é que embora me tenhas feito rir isto já começa a assustar.
Uma boa Páscoa para ti e para a VóVó e Abreijinhos

samuel disse...

Para todas e todos:
Por muito que se pegue nestas notícias pelo seu lado ridículo, há sempre um amargo estranho que se vai entranhando.


Abreijos colectivos