"Aprender, aprender sempre!", é uma frase atribuída ao revolucionário Lénin, que os dirigentes da nossa polícia, quanto mais não seja, para manter um certo padrão intelectual, fizeram questão de não “entender”. Assim se chega ao meu trocadilho do título, “a prender, a prender, sempre!”.
(De que raio está ele a falar?) Eu explico. Estou a falar dos números mínimos de prisões que, segundo o Jornal de Notícias, as esquadras têm que garantir, para cumprirem os “objectivos” das chefias.
Claro que as doutas chefias, dizem que é exclusivamente para melhor combater a criminalidade... mas se começarem a ficar “curtos” no número de detenções, o que farão? Inventam? Pedem por favor aos “marginais” do costume para, pelo menos, insultarem o polícia de plantão? Prendem-se uns aos outros?
Pelo sim pelo não, o melhor é começarmos a tentar saber como é que as esquadras na nossa vizinhança estão a cumprir os “objectivos”, para, à cautela, passar ao largo das ditas.
Isso, e tentar começar a escolher dirigentes para o país, que não “produzam” estas directivas “indigentes”, que alguns incautos podem levar para a galhofa... mas que, na realidade, são uma grande tristeza.
8 comentários:
halo...visit me..pleasee
Tu não me faças rir...
Esta coisa de haver objectivos e mais não sei o quê a cumprir...
Mas é aprendendo, aprendendo sempre que alguns, pelo menos, alterarão o sentido de voto na eleição dos próximos dirigentes deste país.
Abreijos
Tens razão, são uma tristeza, mas só dá é vontade de rir!!
Eu, pelo sim pelo não, vou tentar passar longe das esquadras, não me vão achar com cara de quem quer ajuda los a cumprir os objectivos...
Abraço
Samuel,
Bem visto. Será isto Fascismo?!
A revolução é hoje!
E se o ducentésimoo quinquagésimo primeiro que deveria ser preso no Porto for um senhor das finanças ou presidente de Câmara, ou até ministro, nunca se sabe, não vai para a cadeia porque os objectivos já foram cumpridos?
Já estou a ver um polícia a abordar-me e a dizer-me: "ainda hoje não cumpri os meus objectivos não se importa de me acompanhar à esquadra?!..."
Uma enormíssima tristeza, de facto.
Um abraço.
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