Gosto muitíssimo de estudos de equipas de cientistas americanos...

...e só não digo que gosto acima de todas as coisas (pois sendo ateu, não seria considerado uma heresia, logo poderia dizê-lo nas calmas) porque é mentira, o que é igualmente uma coisa muito feia.

De quando em vez, lá nos aparece mais um estudo, ora anunciando-nos uma extraordinária novidade científica, ora desdizendo carradas de anteriores estudos igualmente científicos e as suas dadas como adquiridas verdades.

Até há pouco tempo, a proximidade de um telemóvel do recheio da nossa cabeça era tragédia garantida. Ai, as radiações! Ai que se funde o cérebro! Ai as antenas da TMN ao pé das escolas das nossas crianças! E o Governo não põe mão nisto?!

Depois as coisas acalmaram, já quase todas as crianças têm elas próprias um telemóvel e não se falou mais nisso, a não ser que alguma professora azarada resolvesse tirar o telemóvel à criança...

Finalmente quebra-se o silêncio! Chega-nos um estudo de um grupo de cientistas da Florida segundo o qual, a exposição do cérebro (de preferência, prolongada) às radiações do telemóvel, pode não só prevenir, como até, possivelmente, reverter a terrível doença de Alzheimer.

Como disse no título, gosto muitíssimo de estudos de equipas de cientistas americanos! Também por causa de estudos científicos, ameaças, conselhos, “olha o coração!”, “cuidado com os pulmões!”, “vira isso pra lá, que está a vir o fumo todo para aqui!” e o diabo a sete, deixei de fumar já vai para mais de cinco anos.

Pelo andar da carruagem, o melhor é não me desfazer ainda de alguns dos últimos isqueiros...