sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A seguir serão os cacilheiros contra os barcos para o Barreiro...



Segundo as notícias, uma lancha da Marinha Portuguesa decidiu “presentear” uma embarcação da Polícia Marítima com umas rajadas de tiros, lá para as costas do Algarve. Ao que parece, a embarcação da polícia, depois de ganhar uma distancia segura da lancha da Marinha, arranjou maneira de se identificar como sendo “dos bons” e a coisa ficou por aí.

Ainda segundo as notícias e seguindo a melhor tradição de opacidade que caracteriza este tipo de “agremiações”, uma fonte da Marinha confirmou que se está a investigar o que terá sucedido... mas que não comenta «questões de natureza operacional». Presumo que quereria dizer questões de desorganização, falta de comunicação, ou incompetência, ou mesmo simples acidente... mas “operacional” sempre soa melhor.

Como ninguém se magoou nesta estória, pelo menos fisicamente, sinto-me à vontade para brincar com o caso, quanto mais não seja para perguntar se os exemplos que vêm de cima, com vários órgãos de soberania, desde a Presidência da República ao Governo, passando pela Justiça e Assembleia, envolvidos em recorrentes e sonoros "tiroteios", uns a sério, outros apenas teatro, outros pura aldrabice... não estarão já a contagiar as forças de segurança...

8 comentários:

Maria disse...

Quando se anda "descaracterizado" é o que pode acontecer...
Já agora, descaracterizado é ausência de caracterização ou falta de caracter?

:)))

Abreijos

Pisca disse...

Querem apostar que vai suceder o seguinte.

Quem comandava o barco da marinha de guerra vai ser louvado, porque:

-Dado o seu elevado sentido de comando, decisão e sangue frio, perante uma situação que poderia ser grave, tomou as atitudes certas, para evitar que algo de grave se passasse, minimizando o acidente.

Ensinaram-me que é sempre assim nestas corporações, há muitos anos quando estive perto da Marinha

Esperem para ver, se é que será possível ver

Antuã disse...

A unidade da Marinha pensava que estava no Afganistão.

JC disse...

Muitíssimo oportuno este texto logo a seguir aos "Inimigos reais".
Parabéns!

samuel disse...

Maria:
Já fiz uma vez essa pergunta, por outras palavras, mas numa sala de caracterização da RTP. É uma boa memória... ☺ ☺

Pisca:
Deve até haver já umas minutas com esse tipo de conclusões, para as mais variada situações. ☺

Antuã:
Vêem filmes demais... ☺

JC:
Parabéns digo eu! A intenção foi exactamente essa... ☺ ☺


Saludos gerais!

Daniel disse...

E se pusessem umas caravelas a fazer também o percurso? E serviria para turistas passearem e irem ver os moinhos de maré do Seixal e os fornos, e também moinhos de maré, do Vale do Zebro. E até poderiam comer um pedaço do biscoito como o que ali se cozia e que era o único pão dos marinheiros de outros tempos. (Comecei como ironia, mas acabei pensando que até seria uma boa ideia.)

Fernando Samuel disse...

É bem possível: os bons exemplos são para seguir...

Um abraço.

samuel disse...

Daniel:
Desde que não “desatem” aos tiros... ☺

Fernando Samuel:
E pelo menos alguns... são sempre seguidos.


Abraço em estéreo!