Uma grande notícia política, pelo menos o Governo assim pretenderia, é que Sua Excelência o Presidente do Conselho deo ordem a Lacão para escrever aos partidos da oposição, mais exactamente, o PPD, CDS, BE e PCP, para “negociar” com vista à aprovação do Orçamento de Estado.
Embora com um argumento ligeiramente diferente, este número de palhaços é já uma repetição. Foi à cena logo depois das eleições, quando Sua Excelência “propôs” coligações exactamente aos mesmos partidos e ao mesmo tempo. Nessa altura os partidos, muito justamente, não acharam a mínima graça. Desta vez, talvez tenha algum parceiro disposto a participar do sketch humorístico, sobretudo se já andarem, como tanto gostam, a negociar às escondidas...
Como se não bastasse, para mostrar que continua o mesmo malcriadão arrogante de sempre, o alegado engenheiro voltou a não contactar com o Partido Ecologista os Verdes, mostrando mais uma vez o vesgo ódio político (ou de género) que tem pelos “Verdes”... ou particularmente por Heloísa Apolónia.
É apenas mais um pedregulho no equívoco e embaraçoso percurso político e pessoal desta triste figura!
19 comentários:
Só pensar que tenho (temos) que 'levar com ele' mais nem sei quanto tempo... é dose!
Abreijos
"ou particularmente por Heloísa Apolónia."
Já tive oportunidade de ver um debate entre Sócrates e Heloísa Apolónia. Ao PM só lhe faltava deitar fogo pela boca. No desespero baixou drasticamente o nível do debate e veio acusar o PEV de ser uma tática do PC, de não ter actividade própria e, no auge, chegou a chamar ao PEV de "embuste político". De lhe perguntar se tinha ido a eleições. Enfim. Achei espantoso termos um PM a contra-argumentar daquela maneira. Tão espantoso como achei ninguém da sua bancada se indignar com aquela atitude pueril, e ainda mais com os aplausos de alguns (quero acreditar que não todos) deputados bancada socialista. Desculpem-me a expressão, não a digo com ódio mas sim com bastante desprezo: pareciam cães amestrados. Se virem o vídeo ficam com essa sensação.
Já divulguei o post.
Abraço
Samuel e Antuã
Desculpa, Samuel, que responda aqui a comentários que se referem ao “post” "Estupefacção e uma pergunta legítima". Mas faço-o porque talvez já poucos voltem lá.
A ti tenho apenas para dizer que o meu pensamento na matéria em questão coincide com o teu. Se não o entendeste assim, é porque me expliquei mal.
Antuã, o seu comentário é de ódio. E eu não me dou bem com o ódio. Não posso acreditar que aquilo seja de facto o que pensa. Tinha intenção de dar uma resposta mais alongada, mas sei que não vale a pena. Até poderia dar-se o caso de eu ir azedando nas palavras e acabar por fazer figura de parvo. Porque um homem não é de ferro. Mas fiquei triste, muito mais triste do que revoltado, com o seu comentário.
Confesso que não me atrevo a deixar dois abraços, mas apenas um. No entanto, se você, Antuã, for capaz de aceitar um abraço de um tipo que é católico e por pouco não chegou a missionário, eu dou-lho sem qualquer rancor.
Daniel de Sá
Ad nauseaum...
(espero não ter esquecido ainda o latim aprendido no liceu, rrs)
Beijos para vós.
Daniel não me diga que também, como eu, foi seminarista da Sociedade Missionária Portuguesa, ao tempo com seminários em Tomar, Cernache do Bonjardim e Cucujães!... Se ainda é católico eu não tenho culpa.
É pá! A falta que fazem no meu registo deste "evento" (ou "invento"?, marcado para a mesma hora (00.01!) o teu tom e as tuas fotos. Tens de me emprestar essas graças de vez em quando...
Um abraço
Estes dois em nenhum circo, nem que fosse daqueles antigos ao ar livre (no Verão), teriam lugar; são artistas demasiados rascas.
Há atitudes que mais trazem à evidência, a falta de senso e habilitação, para o desempenho de determinadas funções, em especial as de Governação.
Censura "socialista", relativa !?.
Antuã
Estive nos Missionários Combonianos, aqueles cuja congregação era a única que não recebia subsídios do Estado. Que foram expulsos de Moçambique por serem contra a guerra. Que tiveram a sua revista "Além-Mar" proibida durante um mês por não terem obedecido a uma ordem de Salazar. Que estavam reunidos em Coimbra, na noite de 24 para 25 de Abril, para decidirem a sua saída de Portugal. pois o governo tinha-lhes tornado a vida impossível.
Se você só aprendeu a odiar, eu também não tenho culpa.
São 2 palhaços sem graça e sem brilho!
Enfim,uma tristeza...
E, contudo, a pergunta ao nosso primeiro terá que ser sempre: Há alguém na Assembleia da República que não tenha ido a votos? Os deputados do Patido Ecologista Os Verdes, estão o Parlamento porquê? Através de algum golpe palaciano ou chapelada ou fraude eleitoral? Um bocadinho de respeito democrático só fazia bem ao senhor engenheiro, mas isso era pedir demais.
Abraço
Caro Daniel eu fui expulso da Sociedade Missionária que era apoiada pelo fascismo português. hoje não acredito em qualquer religião e tenho a certeza que deus é uma criação do Homem. Basta-me os conhecimentos da História do 3º. ano do Liceu do meu tempo. Quanto a odiar vocé que é católico vai ter que fazer o acto de contricção porque comigo até as moscas se divertem na minha careca. Seja feliz e reze muito.
Este caso é bem exemplar do que é este governo e a política por ele feita.
Um abraço.
Antuã, assim já gosto. Refiro-me ao tom quase brincalhão da resposta. Conheço a Sociedade Missionária Portuguesa desde há muito anos, e sei a sua história. Foi a única criada pelo Estado, praticamente. Desconheço os métodos lá usados, pelo que não posso pronunciar-me, obviamente.
Quanto ao acto de contrição, está bem, hei-de fazê-lo, embora não tenha odiado. Que tal se ele for na forma de um forte abraço? Posso?
Daniel
Daniel, pax tecum.
Antuã
Pax nobiscum. Amen.
De palhaçada já basta, mas infelizmente vamos ter que aguentar mais...
Maria:
Haja resistência!
Miguel Jeri:
Ali há qualquer coisa muito mal “resolvida”... ☺
São:
Náusea, sim!
Anónimo séc. XXI:
Qualquer coisa de que necessites... ☺ ☺
Manuel Norberto:
Nisso são eles muitíssimo bons: mostrar a total falta de habilitação para as funções...
Luís Tavares:
E digo eu, por vezes, que os circos realmente circos, estão na miséria!... Isto é que é pobreza!
Aristides:
Seria pedir o impossível!
Fernando Samuel:
E o retrato não é bonito de se ver!
Isabel:
Mas não eternamente. Isso não!
E finalmente e por atacado,
Antuã e Daniel:
“Omnia bona sunt, clausula quando bona est.” ☺ ☺ ☺
Abreijos colectivos!
H. Apolónia:
Timeo hominem unius libri.
Fui eu:
Qunto mais não seja, porque os "homens de um só livro", para além de potencialmente "temíveis", são quase sempre muito chatos... ☺
Abraço.
Enviar um comentário