A nova Presidente da Argentina, Cristina Kirchner, não estará a levar a cabo a revolução bolivariana, como o seu parceiro da imagem, mas já não é a primeira vez que se sai com uma coisa ou outra, digna de prender a atenção.
Desta vez, resolveu dar um prazo, bem curtinho, por sinal, ao bispo inglês Richard Williamson, o fascistóide que tem repetidamente negado o Holocausto, em entrevistas, para abandonar o território argentino por sua “livre vontade”, ou em alternativa... à força.
Talvez o traste já tenha quartinho reservado no Vaticano, onde o papa Ratzinger recentemente o “reabilitou”... não quero saber.
O que me dá gozo é verificar que por vezes estas atitudes simples, ainda podem ser assumidas assim... de uma maneira simples.
Como ia dizendo, não estará no mesmo “degrau” da História em que estão alguns dos seus, igualmente novos, presidentes de países da América Latina, mas confesso que começo a achar alguma graça à senhora Cristina Kirchner.
17 comentários:
Samuel
Interessa que vá abrindo os olhos e começar a pensar que tem um bom caminho para percorrer e companheiros de jornada.
beijos
É bom que ponhamos, todos, os olhos na América Latina. Pode ser que alguém mais distraído aprenda...
Abreijos
Então, só lhe fica bem!!!!!
Anda por aqueles lados boa semente a germinar...
Olha que o raio do bispo não está só. O Benedito tornou a meter a pata na poça, umas a seguir às outras. Está lá no meu canto.
Abraço.
Estou farta de dizer que se o mundo fosse dirigido por mulheres era bem diferente, mas ninguém me ouve:)
Abreijinhos
esta referência a Cristina é de toda a justiça.
Tanto quanto julgo perceber ela será uma socialista comprometida com o sistema mas mesmo assim o seu Governo esteve presente aquando da primeira tentativa de libertar prisioneiros das FARC em conjunto com Chavez. Tem também enfrentado a oligarquia agrária ao aumentar o imposto nas exportacoes.
"Cristina ahora ha entrado en la etapa de la distribución del ingreso" y afirmó que, a veces, "cuesta entender que ganando un poco menos muchos podrían estar mejor".
São palavras do seu marido.
Boas notícias é o que se precisa e esta é uma delas!
O bispo que se junte aos seus ratzingers lá no Vaticano e que refile de lá com os restantes marretas que a mim (desde que não fale muito alto) não me incomoda nada.
Grande abraço
Repara que a "maneira simples" também tem - e muito - a ver com o facto de ela não estar no "mesmo degrau" de outros e a comunicação não tornar o "simples" em grave "atentado aos direitos humanos".
um abraço
Os bispos não fazem falta seja onde for.
As vezes coisas boas acontecem.
As coisas estão a mexer, desse lado do mundo! Pode ser que por arrasto...
Acho bem que vas achando graça, porque nos tempos que correm, um simples sorriso pode ser muito importante, para que um dia possamos todos rir felizes.
RUA COM ELE! OU DEVEREI DIZER FORNO COM ELE?
AINDA SOBRE O HOLOCAUSTO:
OUVI DIZER QUE OS INGLESES QUEREM RETIRAR ESSA PARTE DA HISTÓRIA DO PROGRAMA ESCOLAR OBRIGATÓRIO.
COINCIDÊNCIAS?
abraço
Eu também começo a achar graça à senhora. Que cada vez lhe ache mais graça é o que me desejo...
Um abraço.
Espero que ele não ponha cá os pés.
Ana Camarra:
Passo a passo...
Maria:
Está muita gente com os olhos na América Latina. Infelizmente, nem todos com boas intenções...
Anamar:
Muito!
Salvoconduto:
A pata na poça e de que maneira!
BlueVelvet:
Apesar de algumas, aqui e ali, “borrarem a pintura”...
João Carlos:
Com os companheiros de viagem que tem, poderá fazer um bom caminho.
Nuno Góis:
Embora o Vaticano já esteja cheio deles... é um bom destino.
Abreijos!
Do Zambujal:
É bem verdade, mas pelo menos neste caso, jogou a favor.
Antuã:
E muito menos em qualquer parte! ☺
Dona Sra. Urtigão:
...e sabe bem!
Justine:
Façamos força...
Bons Temposhein:
De sorriso em sorriso se fará o novo rosto do mundo.
Duarte:
O que demonstra que a idiotia do “politicamente correcto”, que nesse caso é para não ofender nem sei bem a quem, normalmente “aparta” para a direita...
Fernando Samuel:
Era bom que se chegasse ao riso franco, aberto e de “contas acertadas”. A Argentina com o seu recente passado trágico, bem precisa.
Hilário:
T’arrenego!!!
Abreijos colectivos!
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