sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Mutatis mutandis...




- Então e este gajo não se demite?

Perguntou-me um amigo, que diz as coisas assim, à bruta, referindo-se ao meu texto (no post anterior) sobre o nosso inefável Ministro do Negócios Estrangeiros.

Lá tive de lhe explicar que, salvo raras excepções, como a do Ministro da Justiça espanhol (do PSOE), que depois de se ter sabido da sua participação numa caçada em que participou o célebre juiz Baltazar Garzón, o qual está a investigar uns casos “cabeludos” de corrupção que envolvem dirigentes do Partido Popular, apresentou a sua demissão, ou de outros dirigentes põe esse mundo fora, que perante uma simples suspeita de corrupção, por exemplo, se afastam dos seus cargos, a generalidade dos políticos portugueses (e não só), os tenazes Dias Loureiros, Sócrates, etc, etc, quando se apanham debaixo do chamado “arco da governação”, transformam-se numa espécie de seres mutantes que é virtualmente impossível arrancar dos lugares e tachos. Para isso, são previamente manipulados geneticamente com genes de lapas.

Só mesmo um milagre os leva, ou em alternativa, sei lá...

25 comentários:

Anónimo disse...

Eu nem digo com o que é que costumava arrancar as lapas, se não o homem ainda aparece ferrado num canto e ainda vão dizer que fui eu...

Maria disse...

Qual milagre?
É a alternativa...
:)))

Abreijos

Anónimo disse...

As bestas chegaram ao poder, agora é precisa muita luta para as desalojar. pois, lutemos que não há outro remédio.

Anónimo disse...

Confirmo. Vi tirar muita lapa da rocha da Parede, havia até quem as comesse vivas. Mas a praga levou que tempos a disseminar e agora são quiça uma espécie protegida. Não sei como tão agarrados se conseguem reproduzir assim!
Só sei uma forma de os reduzir à sua insignificância: não votar nunca neles. Mas alguém vota e é esse povo que queremos ver desperto. Acorda povo! Mas o povo já meteu a cabeça outra vez debaixo da canga e só vão querer de lá o tirar depois de muito sofrimento. O pior é os que não querem mesmo sofrer e levam por tabela, esses conscientes é que ainda vão lançar as sementes de uma hipotética nova revolução. Ao menos que aprendamos com os erros que cometemos para não lhes tornar. Um só pode arrancar a lapa no canivete mas todos unidos não haverá lapa que nos resista!

Abraços e beijos

Adorei o post!

anamar disse...

Com as lapas tão agarradinhas... quem se lixa é o mexilhão!!!!
Abracinho

Anónimo disse...

É necessário, é urgente uma política diferente.

Anónimo disse...

É preciso correr com as lapas nem que seja à paulada.

Justine disse...

Estou como o Salvo,eu também gostava de arrancar as lapas assim...e acho que ainda gosto:))

Anónimo disse...

... e um pontapé no traseiro?

Pata Negra disse...

Nestes casos, a falta de carácter é tanta que em caso algum passará pelo demissão.

LuNAS. disse...

Ehehe! Associação - mmmm - deliciosa! falta comê-las!

Beijos

O Espírito do Tai Chi disse...

Amigo Cantigueiro,

Foi-lhe atribuido um prémio.
Quando quiser pode ir "levantá-lo".

Um abraço e bom fim de semana!...

António Serra

vermelho disse...

As lapas são arrancadas à facada, não tenham medo de o dizer. Ora, mutatis mutandis, o golpe tem de ser desferido já em Outubro e sem erro de pontaria.
Abraço.

Alvarez disse...

Eu não sou de "intrigas" mas... eles usam "super cola 3". "Agarram-se uns aos outros"...

Abraço,

Alvarez

Fernando Samuel disse...

Eu inclino-me mais para a alternativa «sei lá»...


Um abraço.

BlueVelvet disse...

Milagre?
Com tanta falta de vergonha até Deus se esqueceu que Portugal existe.
Isto só vai a mal.
Abreijinhos

jrd disse...

Eu vou mais pela alternativa, sei lá. Sei lá!...

Anónimo disse...

Samuel,

Provavelmente o próprio Garzón abandone o caso.
Um arroz de lapa é um prato inegociável, mas lapas deste tipo não são aconselháveis, são uma espécie degenerada, não aptas para o consumo, à semelhança de alguns fungos, só as papa quem desconhece.

A revolução é hoje!

ferroadas disse...

Só os falhados se agarram ao tacho como lapas, esta gente fora da política ou do véu partidário não são nada.

abraço

duarte disse...

Um milagre chamado povo...
nada de indiferença, hà que optar pela alternativa.
abraço do vale

Anónimo disse...

Das lapas eu gosto, tantas arranquei com canivete bem afiadinho!
Comia-as mesmo à beira mar e com as que sobravam, arroz de lapas!
Era o meu arroz de marisco!
Talvez por ter sido pobre, mesmo antes de nascer, talvez por ter assistido a praças de jorna e ter visto a forma como os feitores tratavam os trabalhadores, cedo entendi de que lado estava.
Assim ainda hoje margem esquerda até para viver!
Um abraço amigos, que a nossa luta não esmoreça!
Lagartinha de Alhos Vedros

L e n a disse...

A imagem não podia ser melhor escolhida...essa bicharada esta a propajar-se pelo mundo fora...

bjos

samuel disse...

Salvoconduto:
Ferrado num canto... é uma boa imagem. ☺

Maria:
Ah pois é!...

Antuã:
Por muito que se agarrem...

Paula Montez:
Agora, então... falta unir.

Anamar:
Sempre!

Pintassilgo:
Esse é o pior pesadelo das lapas.

Medronheiro:
Em última análise... ☺


Abreijos colectivos!

samuel disse...

Justine:
E depois, um toque no forno, limão... essas lapas, sim!

Do Zambujal:
E assim se pouparia uma data de trabalhos e discursos...

Pata Negra:
Demissão? Nunca!

Lúcia:
Já “marchavam”... essas, as boas.

O Espírito do Tai Chi:
E pronto... lá irei...
Obrigado!

Vermelho:
As palavras e algumas vontades, podem ser como facas... mas o número ainda não é suficiente.

Alvarez:
Pena... que seja a estorvar o caminho.


Abreijos colectivos!

samuel disse...

Fernando Samuel:
É um mundo de hipóteses...

BlueVelvet:
Pois... não há milagres, não!

Jrd:
Quando for o dia, lá nos encontraremos.

CRN:
Tóxicas!

Ferroadas:
Mas ocupam espaço que se fartam...

Lagartinha de Alhos Vedros:
A margem esquerda sempre foi o lado certo de qualquer corrente...

Lena:
Nenhuma rocha está segura contra esta praga!


Abreijos colectivos!