quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Greve Geral – Por todas as razões


Se voltasse, hoje, a ser convidado a participar na gravação do Hino da Intersindical, como fui para esta... lá estaria, com a mesma vontade e prazer.
Aqui fica, para ouvir... e apesar de o “sítio” em que está alojada a música insistir em dar a entender que ela é minha... não é, como toda a gente saberá. A música é de um anónimo do século dezanove e a letra do Mário Vieira de Carvalho. Segue-se, nesta espécie de banda sonora para o dia de Greve Geral, “Enquanto há força”, do Zeca, e “La muralha”, do enorme poeta cubano Nicolás Guillén e do grupo musical chileno Quilapayún... canção aqui cantada ao vivo, numa versão que não será a mais perfeita tecnicamente, mas que tem a emoção de ser tocada e cantada pelosQuilapayún e os Inti-Illimani, juntos. Dois grupos de artistas que estão, definitivamente, entre os maiores representantes musicais da resistência chilena à barbárie de Pinochet.
Bom dia de greve!
“Hino da Intersindical” – Vários
(Mário Vieira de Carvalho/Anónimo do século XIX)


“Enquanto há força” – José Afonso
(José Afonso)


La muralla” – Quilapayún e Inti-Illimani
(Nicolás Guillén/Quilapayún)




11 comentários:

Manuel Delgado disse...

Isso, façam greves, é mesmo o que o País precisa...

samuel disse...

Ó Delgado,

O seu comentário ao post anterior não tem reparo que se lhe possa fazer. Está ao seu nível: ordinário e rasteirinho.

Este, pelo contrário, é importante! Para que se saiba que, para além de tudo e contra ventos e marés… também temos que nos haver com argumentos dignos de atrasados mentais.

Porque, convenhamos, você até pode ser uma pessoa muito cultivada… mas esse seu "isso façam greves, é mesmo o que o País precisa", está ao nível da debilidade mental.
Você acha, portanto, que as greves são para fazer mal ao país! Brilhante!!!

Manuel Delgado disse...

Realmente o outro comentário está "ordinário e rasteirinho", mas para ficar em sintonia com os termos que o Samuel usa quando se refere a pessoas de quandrantes políticos, que não o seu e com ideias diferentes das suas.


Não acho que a intenção de fazer greve, seja deliberadamente "fazer mal ao país", só que nesta fase, não vejo qual a vantagem, mas pode ser "falta de vista" da minha parte.
Uma coisa é certa, já vi várias notícias de situações, altamente criticadas, onde a polícia interveio no sentido de desmobilizar "piquetes de greve", não sei qual a sua opinião, mas para mim existe o direito à greve e o seu contrário, democraticamente. Sei que existe o argumento de que as chefias tentam pressionar os trabalhadores a não fazerem greve e até acredito, mas mesmo assim não me convenço quanto à legitimidade dos "piquetes", parece-me, sei lá, anti-democrático.

Reaça recente disse...

Esta greve até teria lógica, se a lógica dos sindicatos das grandes empresas (TAP, METRO, barcos, CP...)não fossem uns eternos aliados das administrações das mesmas, que a par dos banqueiros viveram e xularam este povo, todos estes anos.

Não tem lógica esta greve, que não é mais que maria-vai-com-as-outras.

Juca disse...

Os proxenetas e as prostitutas não fazem greve.

Medronheiro disse...

O delgado transporta no cérebro aquilo que costuma estar no grosso.

Anónimo disse...

para o sr. manuel delgado:

Artigo 533.º
Piquete de greve
A associação sindical ou a comissão de greve pode organizar piquetes para desenvolverem
actividades tendentes a persuadir, por meios pacíficos, os trabalhadores a aderirem à greve,
sem prejuízo do respeito pela liberdade de trabalho de não aderentes.

Manuel Norberto Baptista Forte disse...

Viva o dia 14 de Novembro de 2012, e a continuação da luta por um País melhor.
A luta continua...

Manuel Delgado disse...


Para o anónimo das 14.12.

Que fala e bem do artigo 533º, "actividades tendentes a persuadir". Concordo, mas sabemos que em muitos casos, não é disso que se trata. Trata-se muitas vezes de pressionar, mesmo recorrendo à força física, para obstruir completamente o caminho e mesmo de "proibir" de trabalhar, os que por vontade própria não aderiram à greve.

Antuã disse...

Viva a greve geral apesar da inteligência delgada de alguns.

Rural disse...

Uma coisa boa desta greve: foram criados empregos novos de calceteiros frente ao parlamento.