quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Passos Coelho – A voz da dona...


O “Diário de Notícias” atira-me de chofre:
Como se o título não bastasse, Passos ainda tenta fundamentar a coisa, desenrolando a cassete do costume, sobre a crise... e alegando que a Alemanha e a UE nos têm ajudado.
Basta ver os estado da nossa indústria, das pescas e da agricultura - para ficar pelo básico - e reparar quem ganhou e continua a ganhar com a “telecomandada” destruição desses sectores da nossa economia, para perceber o alcance tanto da “ajuda”, como da baboseira do primeiro-ministro.
É por demais evidente o conjunto de razões que devem levar os portugueses a, também neste caso, fazerem exactamente o contrário daquilo que Passos “espera”.
Como é mais ou menos pacífico afirmar que Pedro Passos Coelho não é estúpido como uma porta... a única justificação para esta afirmação só pode ser uma miserável hipocrisia, servilismo, falta de vergonha na cara... e a esperançosa vontade de ficar bem perante a dona!

5 comentários:

Antuã disse...

Todos os lacaios gostam de agradar aos seus senhores.

trepadeira disse...

Eu só espero que seja recebida como merece.

Um abraço,
mário

Anónimo disse...

Nada a apontar à afirmação ( his master's voice, esteve bem Samuel) de Passos Coelho... Afinal não é isso que se espera de Passos, um, aliás diligente, sub-secretário do governo alemâo para os assuntos portugueses ?

P.S. A propósito das eleições no tio sam e de alguns comentários que li, estupfacto, neste blogue: de facto que raio de democracia é aquela??? APENAS 130 milhões de votantes numa população de 250 milhões de almas? E com uma imprensa medrosa, vendida, rendida, dominada, subjugada ao reles capitalismo??? Como é isto possível?

Tá-se mesmo a ver...

Eleicões a sério, isso sim, são, por exemplo, as da Coreia do Norte : 100% de votantes dos quais 99,9 % no grande líder. Com a imprensa livre ( internet incluída) que por lá existe, como todos sabemos. Isso sim é que é democracia...

Fernando Isidoro

samuel disse...

Fernando Isidoro:

É um tema que proporcionaria uma bela conversa/discussão franca, calma e desapaixonada… que, infelizmente, não é o caso das "discussõs" das caixas de comentários de blogues.

Seja como for, acho que não se deve comparar o que é incomparável.

Uma "democracia" em que, para além de todas as "dificuldades" que se lhe conhecem, o Supremo Tribunal decide a favor da legalidade de os patrões darem indicação de voto aos seus funcionários… está atacada de uma evidente doença esquisita. :-)

A Coreia do Norte é toda uma outra realidade, mas sobre a qual estou à vontade. Estou certo de que nunca me viu e quase certo de que nunca me verá defender a prática política desse país.
Estou ainda e também à vontade, pois os comunistas do PCP (aqueles que têm a minha evidente simpatia) defendem (no seu programa) desde os tempos idos da clandestinidade a coexistência de sector público e privado, na economia… e o pluripartidarismo, na vida política.

Saudações

Reaça recente disse...

Esta situação de Portugal (e mesmo Espanha, e Grécia) e própria de gerações de políticos que não se enxergam.

Mas que desgraça por mais umas dezenas de anos!!!!

Já não bastaram aqueles 40 anos!