quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Insensibilidade e falta de bom senso



Devo informar que não cometi nenhuma espécie de trucagem ou manipulação nestas fotografias. Estão exactamente como a Ministra as tirou, para uma entrevista num jornal semanal de grande tiragem... “expressamente”.

As crianças em idade escolar, distribuem-se por um vasto leque que vai dos muito “tapadinhos” até aos potenciais génios. Em todo este leque existem crianças que sofrem de dislexia, nas suas várias formas e graus de gravidade.

Todas as crianças disléxicas, em menor ou maior grau, têm uma coisa em comum, que é a dificuldade de aprendizagem, igualmente maior ou menor, mas que quase sempre justifica (pelo menos nos países civilizados) um acompanhamento especial na escola. Não para o nosso Ministério da Educação!


Já nem fico surpreendido! Para todos os efeitos, a Dona Maria de Lurdes Rodrigues, a inefável Ministra da Educação e os seus Secretários de Estado, também são considerados pessoas normais pelo mesmíssimo Ministério...

13 comentários:

Anónimo disse...

Lá tenho eu que rever os meus conceitos de normalidade...

Diz à ministra que sim, que pode ir nanar.

Abraço

alex campos disse...

Bai-se a ver os anormais sêmos nós. A pantomineirada toda do menestér debem de ser normalíssimos.
Cóitados deles.

Maria disse...

Que mais irá a fulana inventar?
Estou a treinar a "pose" da foto do lado direito para andar na rua no carnaval....

:)

Abreijos

Anónimo disse...

O sistema de ensino do jeito que está em boa parte do mundo já é um verdadeiro holocausto mental e afetivo. E agora isso...

João Carlos disse...

Samuel, desculpa o atrevimento, mas acabei de ler isto:
«A homossexualidade não é normal», considerou D. José Saraiva Martins, na terça-feira à noite, na Figueira da Foz.

Talvez fosse uma tema interessante para este blog abordar.
Pelos vistos o assunto vai continuar por aí fora.
Eu, deixo já o meu comentário:
Se ser homossexual não é normal, na visão da Igreja, então será normal andar sobre as águas, curar cegos e paralíticos, morrer e voltar a viver três dias depois?

Voltou a moralidade salazarista? Ou nunca desapareceu?
Penso que as tendências e os gostos sexuais são como o vinho, cada um bebe do que gosta. E ninguém deve ter nada a ver com isso.

Pata Negra disse...

"... vão ser avaliados como alunos "normais"", isto é, não vão ser avaliados, ou melhor, vão ser avaliados mas necessariamente pela positiva, aliás, avaliados mesmo, só mesmo os professores

Lília Abreu disse...

Quem sabe, ela não vem a ter netos disléxicos ou hiperactivos?
Pelos anos que tenho, a vida coloca ordem em tudo...
E a eles, quem os avalia?

Anónimo disse...

-A Tia tem um pouquinho de celulite.

Cloreto de Sódio disse...

A Ministra precisa de um Portugal novo... que a chumbe por incapacidades visíveis em cumprir o objectivo de criar uma escola de gente feliz.
E as poses, minha senhora... convenhamos!

Kaotica disse...

Não é novidade já que o mestre de cerimónias Valter Lemos ainda há pouco disse num jornal que o objectivo do ME para o Ensino Especial é literalmente acabar com o Ensino Especial até 2013! Melhor do que isto só Jesus Cristo!

Abraço

samuel disse...

Salvoconduto:
Ela já está a nanar... só que ainda não percebeu.

Alex Campos:
Calhando... fizemos alguma coisa para merecer isto...

Maria:
A pose vai ser um arraso!

Caim:
A paranóia do economicismo é fatal.

João Carlos:
Como me atrasei nestas respostas... o meu “comentário” já está em post.

Pata Negra:
Confuso? Não!...

Dulcineia:
Vai safar-se dessa “justiça do destino”... como quase sempre se safa este tipo de trastes!

Anónimo:
Extensivamente!

Zero à Esquerda:
Bem... a pose é excelente!
Quando tivermos um Portugal novo saberemos bem onde colocar ministras como ela.

Kaótica:
Como já disse ali em cima... o economicismo não perdoa!


Abreijos colectivos!

Fernando Samuel disse...

E diz-me cá; se a anormal é tratada como normal, porque e que os disléxicos não o hão-de ser, também?...


Um abraço.

j. manuel cordeiro disse...

Ui, está uma brasa: brilho efémero antes de se tornar em cinzas.