quinta-feira, 12 de março de 2009

Contra a mentira





Não é a primeira vez que elementos do partido comandado à rédea curta pelo escroque José Sócrates, acusam quem se lhes opõe, de “ficar satisfeito com o agravar da crise e das condições de vida dos portugueses”. Dizem que isso é fazer demagogia à custa das dificuldades reais dos cidadãos.

Gostaria de, em primeiro lugar, deixar claro que “escroque”, segundo o dicionário que tenho aqui ao alcance de um click, quer dizer “indivíduo que se apodera de bens alheios por meios fraudulentos (por exemplo, votos); vigarista; trapaceiro”. Acho, na minha livre e legítima opinião, que este é um bom perfil do homem que uma verdadeira fatalidade colocou como primeiro ministro de Portugal.

Gostaria ainda, no caso de haver na bancada do PS algumas pessoas realmente bem intencionadas, que esses tivessem nem que fosse por um breve momento a noção, não só do asco que provoca a continuada e gigantesca fraude que os levou ao poder e lá os mantém, essa sim, demagogia feita à custa das virtuais, repetidamente prometidas e desavergonhadamente anunciadas “facilidades” para os cidadãos, assim como da destruição que essa mistificação tem provocado no país, no ânimo dos portugueses e no sempre frágil tecido da confiança entre cidadãos e instituições.

Temo que o descrédito, a desconfiança em relação à política e, no limite, à própria democracia, venham a ter uma vida mais longa do que a crise financeira e económica.

9 comentários:

anamar disse...

E há razões mesmo para temer!!!!
É um susto!
Abracinho

Maria disse...

É um excelente post, Samuel.
A tua preocupação salientada no último parágrafo é a preocupação de muitos, de nós, que ouvimos por aí dizer que isto da política é tudo o mesmo e que não há alternativa.
Nós sabemos que há. Agora imagina só o TRABALHO que temos AINDA (E SEMPRE) para fazer...

Abreijos

Anónimo disse...

E quanto maior for o descrédito e a desconfiança mais ele insistirá na mesma política. É receita velha.
É preciso mudar de rumo.

Anónimo disse...

Pois é! - Eu partilho das mesmas ideias em relação ao vígaro e às preocupações manifestadas no último parágrafo.
Realmente, é um trabalho hercúleo aquele que temos pela frente. Mas...vamos lá!
Só tenho pena que o termo não exista; senão, chamava-lhe escrocão, escroquérrimo, escroquíssimo; ou, então:
"BOTAS II
Rui Silva"

Anónimo disse...

É preciso correr com o escroque e com os escroquinhos que abundam por aí.

Anónimo disse...

Há que temer, sem dúvida!! mas não podemos baixar os braços e fazer este ano de luta pelo VOTO!!! voto alternativo a esta política e em forças que nunca nos desiludiram e que sempre nos falaram verdade!!! sabem a quem me refiro, não é verdade?!

acho que estes escroques têm medo é que a malta se mobilize e ... vote!!!

acho que estão é à rasca com a forças de esquerda a aumentarem nas sondagens!!!

Fernando Samuel disse...

Criar o caos para aparecerem como salvadores da pátria: o método tem barbas...


Um abraço.

samuel disse...

Obrigado pela visita e comentários.
Claro que, ao mesmo tempo que temo o que disse temer, também acho que está nas nossas mãos dar a volta a esse "texto". Só que levará tempo...

Abreijos colectivos!

duarte disse...

Pois essa tem sido a minha maior luta: dizer que sim é possível existir políticos interessados no bem estar do povo.
quanto ao gajo da foto, não lá deve voltar a pôr os coutos!
Ou então está tudo a ficar masoquista.
abraço do vale