segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sócrates – Novas fronteiras do absurdo




Enquanto Sócrates fazia o seu comício das “Novas Fronteiras” do PS, dirigindo-se ao «centro-esquerda moderno reformista e aberto a toda a sociedade» amigo «da estabilidade e da cooperação institucional» e «adversário da instabilidade e do extremismo» (pausa para respirar)… a vida cá fora continuava.
Enquanto Sócrates, lá dentro, ia descrevendo um país abundantemente abençoado pelas suas recorrentes fantasias, em que abundam o ensino de qualidade em escolas equipadas, empresas modernas, progresso, toneladas de banda larga, “novas oportunidades”, consciência social irrepreensível e cuidados de saúde de excelência… a vida cá fora encarregava-se de nos mostrar as notícias da desagregação social, do desespero, do desemprego, do trabalho precário, das pensões de miséria, do esmagamento de milhões de portugueses para permitir o aumento fabuloso dos lucros de gasolineiras, bancos, e demais grandes grupos económicos, apostados em aproveitar a excelente desculpa da “crise internacional” para roubar descaradamente os cidadãos e encher as carteiras dos seus grandes acionistas... que na sua esmagadora maioria estão no estrangeiro.
Assim que acabou a peça jornalística televisiva que exibia mais um delírio propagandístico de José Sócrates, a peça seguinte mostrava um (entre tantos) praticamente certo encerramento de um Centro de Saúde, encerramento que irá deixar milhares de doentes e idosos sujeitos a deslocações de muitos quilómetros, deslocações para as quais não têm transportes nem dinheiro para os pagar.
E assim chegamos a outra notícia “fresca”, que nos dá conta da gafe do ministro dos Negócios Estrangeiros indiano que, paulatinamente, numa sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, começou a ler os papéis que estavam no púlpito e que ali tinham sido deixados, provavelmente esquecidos, pelo nosso “Amado” Luís... ou trocados... vá-se lá saber! O infeliz e distraído ministro, nem depois de três minutos de empenhada leitura reparou que o discurso não era o seu... nem tinha nada que ver com a Índia, só "dando por isso" com a ajuda de um assessor mais atento.
Grande coisa!!! Também os discursos de José Sócrates nada têm que ver com Portugal... e não só ele os lê até ao fim, como, desgraçadamente, uma grande parte dos portugueses parece nem dar por isso.

7 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Todos os dias assistimos a aberrações dessas.

Um beijo.

trepadeira disse...

Se a crise,dele,não lhe conceder melhor tacho,sempre poderá escrever panfeletos de ficção em inglês técnico.
Um abraço,
mário

JOSÈ GAGO disse...

SAI DE CENA

Tu bem teimas
Tu bem tentas
Dobrar o cabo das tormentas...

Só que o tempo não muda
E a tua parlampia,já não te ajuda!

Por isso,corres
Por isso,te cansas
Por isso,recuas
Por isso,avanças
Sem que faças nascer esperanças...!

Choras,choras...
Falas,falas...
Mas porque não te calas...?
Sai de cena!
Tu não vês que estás cansado
Estafado,ultrapassado
e que já não vais a nenhum lado...?

Crer,aimda,em ti
Era como voltar a criança
E acreditar que as cegonhas
Traziam os bébés de França...!


JOSÈ GAGO

jrd disse...

O Sócrates está a precisar de um bom mergulho no Ganges e em hora de ponta (que porcaria)...

Abraço

Pintassilgo disse...

O Sócrates precisa de ter um menino com óculos.

Anónimo disse...

Papagaios, com pedido de desculpa ao bicho, bem se vê que não sabem o que dizem.
Há POVO acorda e tem cuidado com quem recebe os teus cheques em branco...

Fernando Samuel disse...

Grande texto!

Um abraço.