O último sábado estava a querer provar-me que, como diz uma das famosas “leis de Murphy”, tudo o que pode correr mal, corre! Senão vejamos.
Primeiro, fui obrigado a deslocar-me a Lisboa em transportes públicos, o que, sendo muito agradável em dias bonitos (só a travessia da ponte, em comboio, vale o passeio todo), fica bastante toldado quando todas as ligações entre a casa, os transportes e o destino, se fazem à chuva, ou sob ameaça.
Segundo, chegado ao destino (as instalações do ISEG), o único cliente, para além de mim e da “minha” Maria (que em muitas destas provações me serve de providencial Amparo), presente no bar onde fui beber um café, era o execrável João Duque, director daquela instituição de produção (por grosso) de economistas e gestores.
Felizmente, a estória fez muito rapidamente agulha para o lado “iluminado” do dia. O que ali me levava era a Convenção do Partido Ecologista Os Verdes e, depois de acertada com eles a hora a que seria conveniente estar por ali, mais para a tarde, fomos almoçar. Eu, um surpreendente hamburger de coelho, com alecrim, cogumelos de chorar por mais e uma fatia de pão torrado com puré de ameixa por cima. Ela, um crepe “misterioso”... mas que era muito bom - disse-me.
A “cerveja em cima do bolo” foi tratar-se de um belo espaço, nada convencional e nada caro, e mesmo ali à mão de semear.
Depois foi voltar para o auditório do ISEG, onde decorria, animada e bem participada, a Convenção, juntar os “meus” jovens cantores... e apresentar publicamente o resultado prático de um desafio que “Os Verdes” me fizeram há já uns meses: criar e produzir duas músicas que possam vir a ser consideradas (e outras haverá futuramente) “as músicas dos Verdes”.
Aquilo que se pretendia era que as canções falassem dos temas que são caros aos nossos amigos ecologistas... mas sem que a coisa ficasse a soar demasiado a “Hino”. Fizemos o possível. Eu escrevi as duas músicas e uma das letras ("Era uma vez a Terra" - a mais "juvenil") e pedi ao Nuno Gomes dos Santos a letra para a outra ("Canto Verde"). Produzi musicalmente as gravações, recorrendo as vozes jovens... e pronto! Quem esteve presente na Convenção ouviu-as em primeira mão.
Ouçam-nas agora, em segunda mão... e se tiverem paciência e tempo para tanto, digam o que acharam. A crítica faz crescer! (nem que sejam “altos” nas canelas)