O narco-fascista colombiano Álvaro Uribe, co-mandante de milhares de assassinatos de populações inteiras de camponeses, sindicalistas, comunistas e outros membros da oposição, vai fazer avançar um referendo que lhe proporcionará um terceiro mandato consecutivo como presidente da Colômbia, perante o silêncio pastoso e algo nojento da comunidade internacional, cujos órgãos de informação, quando muito, dão a notícia, sem mais...
Quando Chávez fez o mesmo e perdeu, acatando o resultado da consulta popular, mesmo assim, caiu o Carmo e a Trindade. “Ditador” ou “ o inamovível presidente” são apenas dois dos epítetos com que diariamente é mimoseado pelos jornais e televisões da “democracia”.
Quando por pensar fazer o mesmo, Manuel Zelaya, nas Honduras, sofreu um golpe militar de extrema direita, que vai paulatinamente reprimindo e matando hondurenhos à vista de todos, as reacções são pouco mais que murmúrios, por parte desses mesmos média da “democracia”, sendo que alguns apoiam mesmo abertamente o golpe.
Álvaro Uribe leva por diante exactamente a mesma ideia (a qual, obviamente, "fortalece a democracia")... e há este estrondoso silêncio.
Realmente, para estes média da “democracia”, mandar matar camponeses, comunistas e, sobretudo, autorizar a instalação no país de várias bases militares dos EUA... são coisas que dão um grande estatuto.
Para os média da “democracia”, Álvaro Uribe é verdadeiramente um grande “democrata”! Tal como eles...
8 comentários:
O nojo total. Sem palavras. As tuas dizem tudo.
Abreijos
As bestas fascistas defendem-se umas às outras.
Vergonha!
E os EUA já vieram hoje puxar as orelhas a Zellaya.
vergonhoso,sem dúvida.
Com outra diferença essencial: Chavez submeteu a sua opinião a referendo e Zelaya ia submetê-la a referendo - enquanto o narco-fascista comprou uns tantos comparsas.
Um abraço.
Onde está a indignação unânime que Chavez e Zelaya mereceram dos independentes comentadores e jornalistas locais?
Hipócritas!
E vocês insistem em chamar jornalistas aos FdP que escrevem em muitos jornais portugueses. Arranjem-lhes outro nome.
Maria:
Antes dissessem...
Antuã:
Como sempre.
Smvasconcelos:
Grande!
Manuela Galhofo:
Claro!... Ele é que tem que ser atacado...
Fernando Samuel:
E ainda por cima, preparam-se para eliminar alguns milhões de eleitores dos cadernos...
Aristides:
Seria de esperar...
Anónimo:
É o hábito...
Abreijos colectivos!
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