terça-feira, 29 de setembro de 2009

Nas eleições a sério, como se fazem lá fora...





O politólogo José Adelino Maltez, é convidado regularmente para “politologar” na televisão. Aí chegado, normalmente, refastela-se na cadeira como se estivesse em casa e “politologa” longamente, a três quartos, sobre tudo e todos. Umas vezes com um ar assaz enfastiado... outras, com ar de gozo, regurgita uma amálgama fastidiosa de tudo o que se diz pelas colunas de opinião dos jornais e pelos blogues, pontuadas por algumas provocações baratas (essas sim, criação sua) dirigidas normalmente a sectores e personalidades de uma esquerda que deve fazer parte dos seus ódios e traumas juvenis.

Ontem, mais uma vez, num canal e programa que não fixei, lá estava ele, gozando com as opções eleitorais de toda a gente indiscriminadamente, ridicularizando, relativizando tudo... o costume. A certa altura, como já não sabia o que dizer mais para “diminuir” a importância dos vários resultados eleitorais, rapou dos profundos conhecimentos de "politoligeirice" internacional e saiu-se (mais palavra menos palavra) com esta pérola: “Nas eleições alemãs, que convenhamos, são bem mais importantes... ... ...”

Não faço a mais pequena ideia de por que diabo há-de algum português achar as eleições alemãs mais importantes do que as portuguesas... a menos, sei lá, que tenha emigrado para a Alemanha há trinta anos... e seja candidato a qualquer coisa por um partido alemão.

Fica no entanto absolutamente claro que, devidamente reunidas as condições, nenhuma carrada de cursos de “politologia” consegue evitar que um politólogo seja um parolo.

15 comentários:

Maria disse...

Vamos ter este tipo de gente a 'seja-o-que-for-LOGAR' mais uns dias. Depois passa...

Abreijos

salvoconduto disse...

Faz juz ao nome maltez e a Maria que se cuide veio para ficar, sabem-na toda.

Miguel disse...

Discordo. Chamar-lhe "parolo" é um insulto ao comum dos parolos, que merece o respeito de todos nós.
Nunca vi nem ouvi a personagem em questão mas avaliando pela tua análise deve ter sangue frio, pele verde e andar tanto pela água como pela terra.
Gostei especialmente do destaque que deste à imagem, ou seja, pequenino, ao contrário da maioria das que costumas colocar aqui. Cada um tem o que merece.

alex campos disse...

Esse tolo esteva há dias na Figueira, no Reacontece, no Casino.
Auto-elogiou-se de pertencer à direita liberal, que estava mais à direita que o PSD e que não sabia ainda em quem ia votar, porque não s revia em nenhum partido.
Além de parolo não tem graça nenhuma nem sentido de humor.

abraço

Antuã disse...

A Pimbalhada anda por todo o lado.

vermelho disse...

Parolo, matarruano, saloio, gandarês, rabezalino, charolês, pacóvio, nharro, labrego... Ena, tantos nomes que tenho para lhe chamar!
Abraço.

Luis Nogueira disse...

Olhem, filhos, para mim estes politólogos e coisólogos e tutólogos, têm a mesma função que os cus e as mamas têm nas revistas das celebridades, do coração e de zonas situadas mais abaixo: excitar o burguês, pô-lo, como se diz, em sentido.
A mim, feliz ou infelismente, já não me excitam. Parafraseando o Almada do Estado Novo: "Os politólogos são a minha impotência".

Nosso Senhor e as bruxas os levem para bem longe.

Luis Nogueira

fj disse...

politólogo "parolo & tendencioso"...tb o vi...mas confesso que mudei de canal de imediato.

"paxorra" tenho alguma, mas para tantos letrados da nossa praça...tb não!

Justine disse...

É gente miserável - mas que infelizmente ainda tem muitos seguidores...

oasis dossonhos disse...

Para falar dessa escumalha, uma palavra basta: VÓMITO!

Abraço
LFM

manuela galhofo disse...

A comunicação social já não sabe quem há-de levar. Desde que seja da direita,vale tudo: comentador, politólogo,sociólogo,editor.Com mestrado ou sem mestrado, é vê-los e tentar encontrar um canal onde não apareça uma ave dessas.
Que nojo!
Abraços

Fernando Samuel disse...

Palavras para quê?: é um politólogo dos média dominantes.

Um abraço.

josé machado disse...

Este é o típico parolo da direita, que se usa do seu mediatismo dúbio, para contornar a deontologia politológica e fazer campanha suja.
Um português que considera as eleições alemãs mais importantes que as do seu próprio País, é um parolo europeísta, que aproveita análise eleitoral, para promover os seus ideais globalizantes.

Enfim são muitos, o que fazer?

Abraço

Anónimo disse...

O gajo é pago para dizer todas aquelas anormalidades.Deve ganhar pela irracionalidade do seu discurso.Quanto pior mais ganha.Melhor enviar o espécime para a Alemanha para ser dissecado.

samuel disse...

Per tutti:
Infelizmente, é mais um “génio político” com lugar cativo na SIC. Vamos levar com ele durante mais algum tempo.


Saludos gerais!