O lamentável Cavaco Silva repetiu pela enésima vez, desta vez na Espanha, uma das suas lengalengas preferidas: “As empresas portuguesas devem ser mais competitivas... blá, blá, blá...”
Desgraçadamente, e por qualquer razão misteriosa como que num crescendo logo após as últimas eleições, a única “competição” em que algumas empresas parecem apostar fortemente, é ver quem despede mais “colaboradores”, como os patrões gostam modernamente de chamar aos trabalhadores que exploram anos a fio, para a seguir os “dispensarem”.
Os casos da Quimonda, da Delphi, da Saint-Gobain, etc, etc, são apenas tristes exemplos dos que mais recentemente “levantaram a tenda”. Gostaria de poder acreditar que o "novo" Governo tem algum plano para inverter esta situação, mas como quem vai continuar a mandar no Governo são os escroques que, como Van Zeller, contestam o aumento de 25 Euros nos salários mais baixos com a justificação de que "25 Euros não mudam a vida de ninguém", como ainda há poucas horas este disse descaradamente na televisão, ao mesmo tempo que vão continuando a exigir apoios para as empresas, apoios que quase sempre se "esgotam" nos bolsos dos gestores...
9 comentários:
¿Y por qué lo escuchas?
Até a dicção do homem já me irrita... e a cara de asno, de boca aberta...
Abreijos
Escroques, nem mais, que vamos ter que ir gramando!...
“As empresas portuguesas devem ser mais competitivas... blá, blá, blá...”. Saberá o Presidente da República Portuguesa, em que verdadeiro estado está a Economia Portuguesa, os salários que nela se praticam, a "facilidade" com que se despede, e se joga num autêntico tabuleiro de xadrez, simplesmente para a sobrevivência?.
NÃO; Cavaco Silva não sabe hoje, como nunca quis saber quando durante dez anos foi 1º M de Portugal, e foi precisamente durante o seu mandato como tal, que alguns direitos dos trabalhadores começaram a ser desrespeitados e alguma legislação laboral lesiva do interesse de quem produz, começa a ser implementada. Por isso, apanhe lá o ar em Belém vindo do Tejo, e fale pouco, por alguma falta de moral para tal.
Tudo bate certo:
a sintonia do discurso de Cavaco com a reclamação de apoios do estado às empresas por Van Zeller.
E, mais uma vez, os nossos "empresários", tão liberais e reclamantes da não intervenção do estado na economia...são os primeiros de mão estendida à espera dos subsídios do estado.
Ah, como eu gosto de os ouvir falar nos "subsídiodependentes".
Começo a acreditar seraimente que só a tiro se resolve tudo isto.
Ai Cavaco, Cavaco porque não vais pentear macacos?
E aí está como Cavaco e Van Zeller, cada um à sua maneira, dizem a mesma coisa...
Um abraço.
Daniel:
Essa é uma tremenda pergunta! A verdade é que não sei...
Maria:
Portanto nem é a massa nem o recheio... é tudo! ☺
Almansor:
Mas mesmo sabendo que não nos ouvem, é sempre bom que os seus lacaio nacionais saibam o que pensamos deles.
Manuel Norberto:
Cavaco apenas serve de “amplificador” para veicular e legitimar os discursos do patronato.
LAM:
Exactamente! Devemos ter dos únicos neoliberais “pedintes” do mundo... estou a brincar. São todos assim!
Spectrum:
Até chegar aí... ainda podemos dar muitos “tiros” politicamente certeiros... e por vezes mais eficazes. Como já se tem dito aqui e noutros blogs amigos, a paciência é revolucionária!
Antuã:
Pobres macacos! O homem é um incompetente...
Fernando Samuel:
Um o conteúdo, o outro a aparelhagem sonora...
Abreijos colectivos!
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