A pequenita parece relançar para o futuro o olhar enternecido e doce que recebe da mãe. Sinto neste negro/azul um brilho de esperança, tão bem captado pelo fotógrafo nos olhos da menina e na dinâmica do seu cabelo. António
Um soneto de amor que seja puro, E tão puro o soneto como o amor. Um beijo seja amar em qualquer cor, E um braço seja o abraço mais seguro.
Nos meus olhos, o olhar com que esconjuro Qualquer mal que te queira o mundo pôr No caminho de rosas, só a flor, Que eu te sonhei, e sonho, por futuro.
O meu olhar de mãe (dizem que é lindo) Não se cansa de ti, oh maravilha, Que mesmo sem sorrir me estás sorrindo.
E sorve o chupa-chupa sem receio De que ele acabe em breve, minha filha, Pois quando se acabar tens o meu seio.
14 comentários:
A imagem vale por si só.
O azul do chupa-chupa.
O brilho no olhar
A mão que segura
...Toda a ternura do Mundo
Um abraço,
Aníbal Pires
Os poetas saberão. Eu fico muda, fascinada e enternecida perante esta foto.
Obrigada - é mesmo para lavar a alma!
Há coisas que não se descrevem, sentem-se. E a ternura desta foto é uma delas. Beijos.
Depois de ver esta imagem, fui pedir ajuda ao José Gomes Ferreira:
Entrei no café com um rio na algibeira
e pu-lo no chão,
a vê-lo correr
da imaginação...
A seguir, tirei do bolso do colete
nuvens e estrelas
e estendi um tapete
de flores
a concebê-las.
Depois, encostado à mesa,
tirei da boca um pássaro a cantar
e enfeitei com ele a Natureza
das árvores em torno
a cheirarem ao luar
que eu imagino.
E agora aqui estou a ouvir
A melodia sem contorno
Deste acaso de existir
-onde só procuro a Beleza
para me iludir
dum destino.
Doce, tão doce...
Um abraço.
Obrigado pela partilha.
Faz-nos bem ver tanta doçura.
Lindo!
Bj
:)))
A pequenita parece relançar para o futuro o olhar enternecido e doce que recebe da mãe.
Sinto neste negro/azul um brilho de esperança, tão bem captado pelo fotógrafo nos olhos da menina e na dinâmica do seu cabelo.
António
Um soneto de amor que seja puro,
E tão puro o soneto como o amor.
Um beijo seja amar em qualquer cor,
E um braço seja o abraço mais seguro.
Nos meus olhos, o olhar com que esconjuro
Qualquer mal que te queira o mundo pôr
No caminho de rosas, só a flor,
Que eu te sonhei, e sonho, por futuro.
O meu olhar de mãe (dizem que é lindo)
Não se cansa de ti, oh maravilha,
Que mesmo sem sorrir me estás sorrindo.
E sorve o chupa-chupa sem receio
De que ele acabe em breve, minha filha,
Pois quando se acabar tens o meu seio.
O ébano açucarado, na pele e nos olhos,
a “ajuda” do José Gomes Ferreira,
o imperativo que o último terceto do soneto anónimo encerra
“…e sorve o chupa-chupa sem receio
De que ele acabe em breve, minha filha,
Pois quando se acabar tens o meu seio.”
É a ambrosia que faltava ao domingo fantástico que desejo ao Cantigueiro e a todos os seguidores do seu blog.
@braços e DIAS TRANQUILOS!
Aníbal Pires:
É tudo, não é?
Justine:
Estava a precisar...
Graciete:
E faz muita falta!
Julieta Real Ferreira:
O Zé Gomes Ferreira é sempre uma ajuda de luxo!
Fernando Samuel:
Faz falta...
Do Zambujal:
Retribuição...
Gabriela:
Entra pelos olhos e vai fundo...
António:
Ali está tudo certo... tudo bem.
Anónimo:
Um certo ar de Daniel de Sá... (?) ☺
Dias Tranquilos:
Estes posts (felizmente) atraem coisas boas...
Abreijos colectivos!
Que coisa mai linda!!!!!!
Tanta ternuras nestes olhares...
Abreijos
Que linda essa foto! Posso blogar?
conformo-me em dizer que talvés seja o único doce de um dia sofrido. Linda foto, parabéns ao fotógrafo, impressionante e profundo, gostei muito.
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