terça-feira, 1 de março de 2011

Kadhafi & Sócrates – Ou, como cantava o Elvis, “Love me Tenda”


A simplicidade, a honestidade e a transparência, têm uma prima meio aparvalhada que é a “ingenuidade”; a inteligência, a política e o interesse de estado, têm uma irmã corrupta que é a realpolitik. Não gosto da primeira e abomino a segunda!
Na discussão que para aí vai sobre as relações dos países “democráticos” e seus governantes com os outros países que nem por isso... e os seus governantes, alguns subitamente incómodos, sejam eles ditadores, corruptos, assassinos em massa, ou tudo junto... no meio de toda a discussão, como dizia, anda muito bom comentador e politólogo a vender-nos o mito da inevitabilidade das relações entre estados, sejam essas relações e esses estados de que tipo forem. A inevitabilidade da tal realpolitik, por contraponto a toda a ideia de uma outra forma de relacionamento que respeitasse minimamente alguns princípios... porque isso seria uma “ingenuidade”. Há ainda a versão do gelatinoso Luis Amado, segundo o qual é «absolutamente ridículo desenvolver relações bilaterais com base nas condições democráticas de cada país».
É mentira! Sim, todos os países devem ter relações diplomáticas e comerciais, mas perante qualquer coisa ou alguém com quem não concordamos, a alternativa a passar por parvo ou “santinho”, não é ser íntimo e cúmplice!
Eu também tenho, diariamente, contactos e relações comerciais com as mais diversas entidades, figuras e figurões. Por exemplo, de vez em quando sou cliente de umas coisas do “Continente” e da “Staples”... mas dou um doce a quem mostrar uma fotografia minha com o dono dessas lojas, Belmiro de Azevedo, nos “preparos” em que estão estes dois aqui em cima.

7 comentários:

Maria disse...

Ainda se fosse uma empada ou umas migas eu dava-me ao trabalho de procurar...
:)))))))))))))

Abreijos.

vovó disse...

o título!!!:)))))))))))))

boa viagem e boas cantigas! :))
témi
vovómaria

do Zambujal disse...

Bem visto! Muito bem visto este "post"
... e depois, noutro registo, há os mal vistos...

Um abraço

Suq disse...

Que intimidade tão contagiante!

Anónimo disse...

Esta cena foi deprimente. E este governante nunca me agradou. (O outro também.)
Um abraço.
Daniel

Graciete Rietsch disse...

Que bela fotografia e que ótimo post. Muito, muito bom.
PARABÉNS.

Um beijo.

Fernando Samuel disse...

Muito bom!

Um abraço.