terça-feira, 22 de março de 2011

Obama - “Democracia” mortífera


Mais uma vez, chegam notícias do envolvimento de elementos do exército de ocupação norte-americano no Afeganistão. Desta vez as fotografias e vídeos são às centenas. Mais uma vez, os “heróis” dos EUA mostram a sua obsessão pelo assassínio e tortura de gente indefesa. Algumas das vítimas das macabras fotografias, ao que tudo indica, não foram mortas em qualquer contexto de combate, mas antes e só, assassinadas por desporto... e para a fotografia/troféu.
Más notícias para os defensores da operação de “proteção” dos cidadãos da Líbia, agora iniciada pelo “império”. Péssimas, tenebrosas noticias, para os civis líbios que vão ser “protegidos” pelos valorosos embaixadores da “democracy”.
Adenda: E não vale a pena vir alguém invocar o pedido de desculpas dos EUA. São já demasiado recorrentes... tanto os pedidos de desculpas, como os assassínios e crimes de guerra.

22 comentários:

Fernando Samuel disse...

Ai de quem tenha a infelicidade de ser considerado objecto da protecção dos EUA...

Um abraço.

O Puma disse...

A indústria armamentista quando os produtos começam a ficar fora do prazo despejam a metralha a pensar apenas na sua economia. Obama é apenas um instrumento do império do crime.

Anónimo disse...

Caro Samuel,

Ao pé do Estaline, por quem, presumo, nutra simpatia, o Obama é um menino de coro. E por mais crimes que os EUA cometam jamais chegarão aos genocídios cometidos pelos regimes do Leste, com os quais o Samuel se identifica. Ou não será assim? No fundo, a pergunta que fica é esta: como pode, perante isto, peranta a história, não a revisionista, vir agora críticar os EUA e, sobretudo, o Obama que, ainda por cima, tudo tem feito para defender os americanos mais desfavoridos - vide, por exemplo, o que ele fez quanto à política de saúde americana.

Cumprimentos

JPP

lino disse...

Ia comentar mas, abruptamente, perdi a vontade.
Abraço

samuel disse...

JPP:

Veja lá... como "presumiu" tão extensamente bem! É isso tudo...
Vá lá... ficou-se pelo Staline... podia ter-lhe dado para fazer comparações do Obama com o Gengis Khan... com os Viquingues... esses sim, eram uns gajos terríveis... e tinham uns planos de saúde verdadeiramente miseráveis. :-)))


Cumprimentos.

Antu disse...

Obama é a prova evidente de que o nazismo não tem cor.

samuel disse...

Lino:

Esse "abruptamente" é muito bom... mas não. Este JPP só pode ser outro. Eu lá tenho estatuto para ser comentado pelo grande ex-revolucionário José Pacheco Pereira?! Era o que faltava!!!!

Abraço.

Suq disse...

Nada como ir ao dentista.

Graciete Rietsch disse...

Apenas um comentário. "Sem comentários". Porquê? Porque já está tudo decidido e escrito nos compêndios dos que mandam ou querem mandar!A verdade, essa fica para os que querem ver.

Beijos.

Unknown disse...

Os chamados «genocídios cometidos pelos regimes do leste», como descreve JPP, estão hoje a ser desmascarados, como tramas orquestradas pelos nazis, como Goebbels; o americano William Randolph Hearst; e o inglês Robert Conquest.
No entanto, JPP esquece-se do genocídio cometido contra os índios americanos. Se contar as populações índigenas norte-americanas que foram desaparecendo, à conta da política de extermínio contra aqueles povos, seguida pelos sucessivos governos norte-americanos, ficará sem palavras.
E se ler a matança que os americanos fizeram nas Filipinas em 1908, quando invadiram aquele país, ipsis verbis.
O mesmo, se analisar toda a campanha de guerra contra a população vietnamita.
Infelizmente, para o JPP, os EUA há muito que ultrapassaram todos os maiores crimes cometidos no planeta.
Por isso, a solução é o planeta ver-se livre dos EUA.

Rogério G.V. Pereira disse...

Seo por um pano sobre qq assunto, cabe-me agora e aqui apenas comentar os factos do post, sem qualquer desvio de atenção para outra discussão. Obama presta-se ao que muitos não esperavam dele: um continuador,
doce e sonso,
de um Bush mastronço!

Junior disse...

Samuca,

Toda guerra é bruta! Isso justifica e endossa a prática de torturas? Não! É claro que não! Mas, fosse o país que fosse na guerra que fosse haveria excessos. Não estou a defender os Estados Unidos e sua "USA Army". Mas, estou a criticar as guerras - pois, elas sempre trazem consigo brutalidade porque já nascem como frutos da brutalidade humana. Nenhuma guerra é justificável! E quase todo o homem que veste um uniforme militar acaba por se sentir melhor que o outro. Temos muitos exemplos históricos, do lado de lá da barricada, e, também do lado de cá: os nazistas em relação aos judeus, ciganos e comunistas; os franquistas em relação aos anarquistas e socialistas; os japoneses quando da invasão da China, que chegavam a torturar homens chineses com varas de bambu e violentar mulheres na frente dos maridos; os ingleses na África do Sul; os turcos durante a guerra de independência dos países árabes; o Exército Vermelho que entregou milhares de judeus para os nazistas e perseguiu com punhos de ferro seus opositores; enfim, uma lista demasiado longa. Já sobre a segunda Guerra no Iraque existem inúmeros vídeos - revoltantes - de soldados estadunidenses abusando do poder. Todavia, cadê George Bush, o filho? Está na cadeia por inventar uma guerra? O processo de violação contra os direitos humanos movido por entidade humanitária contra ele foi levado a diante? Não! Isso é o que revolta mais, meu amigo. Os verdadeiros culpados nunca são admoestados, nunca respondem por sua grande parcela de responsabilidade. Creio que se dependesse somente de Obama a Guerra já teria terminado. Mas, o Congresso dos EUA é muito reacionário como sabemos. Há forte resistência até mesmo em aceitar Obama no poder. Infelizmente, o homem mais poderoso do mundo não é tão poderoso assim. Tampouco é santo como creem muitos de seus partidários. Ademais, se Brasil, Portugal, ou, qualquer país que fosse ocupasse o lugar dos Estados Unidos como (ainda, veja bem) maior potência do mundo, também praticariam seus imperialismos mórbidos e estúpidos. O problema não está na nacionalidade (estadunidense, brasileiro, português, francês), a raiz está na estupidez humana - essa doença que nos persegue a séculos!

Unknown disse...

Desculpe lá, meu caro Júnior, mas a raíz não está só na estupidez humana.
O mal chama-se mesmo "Estados Unidos da América".
A razão desse mal está na sua estrutura de poder, desde há 200 anos a perseguir e a matar gente inocente, devido à sua religião e às suas ideias raciais.
Se os índios não prestam, devem ser exterminados.
Se os filipinos são asiáticos, podem ser massacrados.
Se os vietnamitas são "gooks" ou asiáticos, podemos lançar napalm e agente laranja em cima deles.
Por aí fora.
O mal é a estrutura de poder montada em Washington que quer dominar, conquistar e comandar os destinos do planeta.

samuel disse...

Carlos Fernande:

É por causa do tipo de linguagem que, certamente levado pelo "entusiasmo", tentou usar contra um outro comentador de "sinal contrário", que eu diariamente vou rejeitando comentários de neonazis, "cães de guarda" vários ao serviço de sócrates, reaccionários avulsos... que se não fossem ordinários, até teriam os seus comentários discordantes publicados, exactamente como publico outros.
O facto de o seu comentário ser "apoiante" do sentido do post não é suficiente para abrir uma tão evidente excepção.
As iniciais e reticências em lugar de letras não resolvem nada... já que a linguagem está lá, claríssima.
Lamento e espero que entenda.

Carlos Fernandes disse...

Claro que entendo e peço desculpa.

Um abraço sincero.

samuel disse...

Carlos Fernandes:

E eu fico, não menos sinceramente, satisfeito! Não pelo pedido de desculpas... mas por entender, entenda-se. :-))) :-)))

Um abraço.

Junior disse...

Caro, Miguel Botelho, tens todo o direito de não concordar com a minha opinião. Afinal de contas, em momento algum discordei de Samuel de que os Estados Unidos não tem culpa no cartório. O que disse é que enquanto houver imperialismo, que por consequência é resultante de políticas estúpidas, haverá guerras, torturas, massacres, etc, não importando a nacionalidade dos povos. Ou será que um dia Espanha não dizimou milhares de índios na América? Ou será que nunca houve uma guerra em que mouros e cristãos se digladiaram por 700 anos? Bom... meu intuito não é polemizar. Pensei que minha opinião não fosse causar polêmica, mas parece que causou. Não foi o intuito.

Unknown disse...

Júnior, não causa polémica nenhuma.
O problema são alguns "chicos espertos" que tentam não dar grande importância ao que fazem os EUA no planeta. Para isso, lançam as tais tretas, como aquela que o comunismo já matou mais de cem milhões na União Soviética. Tretas essas que vieram a ser bem desmontadas, quando Gorbatchov abriu os arquivos da KGB, em 1989.

Porém, o maior genocídio de todos é da responsabilidade dos EUA.
Para chegar a tal conclusão, tente saber quantos índios americanos viviam nos chamados EUA, na altura do nascimento deste estado e quantos sobraram na altura do último massacre (Wounded Knee, em 1890). O resultado é o maior genocídio de sempre.

O pior, é que as intenções dos EUA continuam a ser as mesmas: matar, torturar, prender, pressionar e escravizar todo um planeta.

Junior disse...

Miguel, que livro estás a ler no momento? Não me diga que é "Enterrem meu coração na curva do rio", de Dee Brown? Excelente livro! Se não conheces... fica indicação de leitura. Dee Brown conta a história da política estadunidense de expansão sobre os territórios indígenas segundo a visão dos índios e não dos brancos. O livro é rico em material iconográfico e em documentos, inclusive, relatos de indígenas colhidos desde 1868 e hoje reunidos no Smithsonian Museum e na Biblioteca do Congresso. O autor é descendente de índios. Muito bacana! Breve farei uma postagem sobre esse livro em meu blog. Abraço!

Unknown disse...

Conheço bem Dee Brown, mas dou-lhe três títulos que merecem alguma atenção, quanto ao tema:
"In The Hands Of The Great Spirit. The 20.000-Year History Of American Indians" de Jake Page; "American Holocaust" de David E. Stannard e "On The Justice of Roosting Chickens" de Ward Churchill.
Neste último livro, tem uma sequência cronológica de todas as actividades criminosas cometidas pelos EUA, como o despejo de bombas atómicas na terra dos Shoshone.

Se quiser, também, pode visionar um bom documentário sobre o mesmo assunto, de Joanelle Romero, com o título "American Holocaust".

Em breve visitarei o seu blog. Saúde!

Junior disse...

Títulos anotados e aguardo sua visita lá! Abraço!

Anónimo disse...

Samuel
Gosto de ler todos os escritos comentando o blog. Aqui nestes escritos não vi ninguém que comentasse o lançamento de bombas atómicas sobre populações indefesas como foram o caso de hiroxima e nagasaky. Será que não foram os americanos? os únicos que até hoje usaram essas bombas.
Vitor sarilhos