Têm vários "comandos" organizados. Vão-se revezando nas manobras de preparação dos sucessivos assaltos às economias, vencimentos e pensões dos portugueses e trabalhadores de todo o mundo. Desta vez (mais uma vez) é a Standard & Poor’s a cortar o rating de cinco bancos portugueses, na sequência do corte antes infligido à República.
Os cortes perpetrados contra a República são, normalmente, justificados pela dimensão da dívida... e pelas “dificuldades” que os bancos têm para conseguirem financiar-se nos “mercados”. A seguir, num ciclo vicioso, corta-se o rating aos bancos, porque a República ficou com maiores problemas... e depois dos bancos, novamente à República... e isto até ao limite... até que dê.
E assim, um punhado de vulgares ladrões, verdadeiros gangsters que ninguém elegeu para coisa nenhuma, vão esgotando a seiva e a energia que poderiam ajudar a recuperar a economia e o tecido social de países inteiros... até à última gota. Quando a seiva se esgota, viram-se para outra qualquer vítima.
E é perante estas quadrilhas organizadas em “mercados” que se curvam os governantes e aspirantes a governantes. Perante este continuado roubo, do qual alguns por cá, apesar do ar compungido, também lucram, a única “atitude” que ensaiam perante os “mercados”... é a tentativa de os “acalmar”, oferecendo-se diariamente para fazer a colecta do roubo.
E é desta forma que os “mercados” e o punhado de anónimos que os controlam, financiam guerras que lhes permitem apropriar-se das matérias primas de meio planeta, que irão financiar o seu estapafúrdio nível de vida que nenhuma atividade honesta poderia alguma vez sustentar. Entretanto, os governantes e aspirantes a governantes, se “servirem bem e fielmente”, poderão igualmente aspirar a uns lugares nos conselhos de administração dos muitos “braços armados” que os “mercados” têm espalhados pelo mundo.
Uns e outros deveriam ter lugar garantido, não em conselhos de administração nem em governos... mas na prisão! Só que, para isso... seria preciso mudar o mundo...
10 comentários:
Samuel:
Este meu comentário não tem nada a ver com o tema deste post, com o qual concordo inteiramente.
Mas como o assunto que trato, está na ordem do dia resolvi deixar aqui a minha reflexão, embora sabendo que o Samuel é muito crítico em relação ao B.E..
COLIGAÇÕES
Aproximam-se momentos de grandes opções. Os partidos à direita do PS agitam-se furiosamente em torno da ideia de novas coligações, preparando o assalto ao poder. Por outro lado, a reedição do bloco central P.S./P.S.D. continua a não ser descartada por “paineleiros” televisivos e fazedores de opinião, há longos anos ao serviço do “centrão”.
Perante este panorama, é imperioso afirmar: é necessário, é urgente dizer que a única coligação que neste momento faria sentido, seria entre o PCP e o BE.
Devia assumir a forma de um simples acordo de incidência eleitoral, porque não comprometeria demasiado nenhum dos parceiros, e seria uma solução com vantagens a triplicar.
1º-Bem explicado, com tempo, aos militantes dos dois partidos, faria o pleno no seu seio e ampliaria a votação para fora das fronteiras de cada um, podendo projectar uma votação entre os 25% e os 30%. Quer dizer: os dois partidos em acordo, valerão muito mais do que a simples soma dos dois.
2º- Traria muitos eleitores abstencionistas arredados de anteriores participações eleitorais por falta de alternativa, porque lhes era proposto um modelo completamente novo e original.
3º-Traria para as ruas, cidades vilas e aldeias deste País, a visibilidade para a convergência de posições que se tem verificado entre os dois partidos, na Assembleia da República.
O que se propõe, para além das vantagens já descritas, reforçaria ainda cada um dos partidos, por razões óbvias.
O B.E. beneficiaria da firmeza ideológica, experiência organizacional e fiabilidade nos acordos políticos reconhecidos ao P.C.P. O P.C.P. pelo seu lado, iria usufruir de uma aproximação a uma geração mais nova, politicamente mais ingénua, mas descomprometida com os desvios que levaram ao fim das experiências socialistas na Europa de Leste.
Dir-me-ão que há diferenças programáticas profundas entre os dois partidos. É Verdade.
Mas já outros o disseram antes, e eu reafirmo: “o caminho faz-se caminhando”. E neste momento complicado para o País e para os Portugueses, acho que não seria difícil acertar um rumo.
Apenas um último aspecto para terminar, não menos importante. Exceptuando os militantes fanáticos dos dois partidos do “centrão”, a generalidade dos Portugueses, já não aguenta mais o linguajar desta gente, em que o insulto mútuo, a má criação e a gritaria são a regra. Utilizando uma linguagem simples na transmissão das ideias e valorizando princípios comuns caros aos dois partido, certamente seriam conseguidos dividendos adicionais.
Poderíamos assistir a uma autêntica revolução eleitoral, onde o peso destes dois partidos na Assembleia da República, desse corpo a uma verdadeira política de esquerda, ao serviço dos trabalhadores e do País.
João Sampainho
Mas não é isso mesmo o capitalismo?
Quem não rouba nunca lá chegará.Só que ainda há muitos iludidos,aldrabados,ludibriados,a correr atrás de miragens,para melhor servirem os donos.
Um abraço,
mário
Caro Samuel;
É o "fartar vampiragem", com a ajuda prestimosa e sempre agradecida destes farsantes que (eles) elegem para serem os portadores das nossas veias até aos afilados dentes.
E já nem sequer vêm "com pés de veludo" !!
E lá chegaremos - à mudança do mundo, quero eu dizer...
Um abraço.
Eis um assunto verdadeiramente importante e sério a nível mundial, e que continuo a não ver tratado em parte nenhuma - a não ser na Islândia!
Aqui deixo um documentário que levanta o véu da gigantesca canalhice do grande capital internacional.
E, quer queiramos ou não, estamos todos, mas mesmo todos envolvidos nesta trama diabólica.
A menos... a menos que comecemos TODOS, a nível internacional, a denunciar estas práticas e intenções destes burlões em mega-escala!
Vale a pena ver o vídeo. É urgente que tomemos consciência desta montruosidade em que estamos todos mergulhados.
Por enquanto e aparentemente, só a Islândia tomou consciência deste atentado. E estão a actuar de acordo, dando-lhes a devida resposta!
http://www.youtube.com/watch?v=QiY8QB1fNAY&feature=player_embedded
Samuel
O ultimo parágrafo do post diz tudo. Quanto à primeira intervenção só tenho a dizer que também o SL quer o partido no governo. Porquê? Li um artigo sobre o Centcom no caparicaredneck e só pergunto: Será que eles já andam por aí?
Vitor sarilhos
Sacrificaremos varias virgens para acalmar os mercados!
Quanto vale uma virgem hoje em dia?!
Suponho que ainda haja alguma restia ...
Em bom português eu digo: só lhes passa cartão quem quiser. Devemos é estar atentos e dedicados à nossa visão da nossa triste realidade, e sermos activos e sempre presentes, quando tal se afirmar necessário.
E o mundo há-de mudar, com o esforça e luta de tantos que se dão inteiramente a um ideal, sem esperarem qualquer recompensa.
Um beijo.
E havemos de mudar o mundo. Um dia...
;)
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