quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Afeganistão – A “democracy”


Ao abrir o agregador de notícias do computador, sou atingido, de chofre, por este título:
A pena de morta por apedrejamento voltaria assim a ser aplicada em casos de adultério... e ao contrário do que o texto da notícia diz, não se trata de um recuo de 12 anos, mas sim de um recuo até à “idade média”... ou mesmo aos nefandos costumes dos tempos bíblicos.
Concluo, entre muitas... duas coisas:
1. A designação de “ser humano”, ou “animal racional” é, por vezes, manifestamente exagerada e desprovida de sentido, quando falamos destas bestas.
2. A influência “benéfica” das invasões militares e em geral das “ajudas” norte-americanas, têm sempre grandes resultados nas novas definições sobre a posse de poços de petróleo, ou outras riquezas naturais... ou, nos casos de países que não possuem tais riquezas,  na abertura e garantia de segurança dos caminhos de passagem para os países vizinhos onde elas se encontram.
Já o mesmo não se pode dizer da sempre prometida abertura e consolidação de “caminhos” que levem à democracia e à liberdade!

3 comentários:

Olinda disse...

O apedrejamento atê ä morte,se fosse administrada aos mercenârios que ocupam o Paîs,pelos motivos que conhecemos,atê que era aceitâvel.Os crimes que teem cometido,sao tao graves,que grave deve ser a sentenca.

Um abraco

anarquista nos tempos livres disse...

Os Impérios com fins “espalhadores do altruísmo” são o “máximo”. Por cá, houve um que, enquanto a giesta brilhava na serra, andava a gesta no mar, com o objectivo de “espalhar a Fé” (aquelas “coisas” da escravatura, do ouro, da pimenta, etc... foram por “vontade de Deus”). Hoje, desse Império resta, felizmente, a Praça em frente aos Jerónimos e o que foi um País, está reduzido, infelizmente, a uma colónia alemã.
O “RoboCop do Mundo” (desconhecedor compulsivo da História), adoptou o lema “bombardeando, espalharei, altruisticamente, por toda a parte a democraCIA “made in USA”.
A questão dos direitos humanos no Afeganistão (e não só) já foi, parcialmente, “resolvida” em Guantánamo. P’ró que der e vier (mais “drone”, menos “drone”), a “solução final” é no local.
Portanto, chegou o tempo da contemplação ecológica do aumento da produtividade nos latifúndios das papoilas e de “respeitar” as tradições ancestrais, oriundas dos “nefandos costumes dos tempos bíblicos” (por causa de uma declaração deste género, o Saramago foi “crucificado”, até por “boas almas” que se dizem de esquerda).
Alberto
Em tempo: O muro de Berlim caiu, a muralha da China está de pé e o muro do México pode ser tramado (para os “gringos”), não é?

Anónimo disse...



Afeganistão; é um assunto que me desperta muito interesse. Emociono-me quando abordo a história recente daquele povo.


Entre muitas outras, tenho frente ao local onde escrevo uma foto do presidente Najibullah.
Um homem sério que nunca traiu nem abandonou o seu povo.

Antes da chegada dos Taliban a Cabul ( grupo terrorista criado, financiado e treinado por o imperialismo) foi-lhe oferecida possibilidade de fuga, recusou preferindo ficar, correndo os riscos que se vieram a consumar.

Morreu como um herói junto dos seus.
Foi retirado pela força da delegação da ONU, barbaramente torturado, preso a uma viatura e arrastado pelas ruas, depois foi pendurado na via publica junto ao irmão.

Um crime que os povos e os trabalhadores de todo o mundo jamais permitirão que prescreva.

Hoje o Afeganistão é o país mais atrasado do mundo, foi esta a liberdade e o bem estar que o imperialismo foi levar ao povo Afegão.

Voltarei ao assunto, neste momento não sou capaz de mais. Tenho muita admiração por a coragem daquele homem.


Aqui não se vêm mulheres com gurkha.

http://www.youtube.com/watch?v=ufJKfwtXlM0&list=PL4E72445578CB52FD


Khe Sanh