Quando vejo as iniciativas do BE, divergências históricas à parte, fico contente por ver tanta gente nova que, a não se ter aproximado do BE, provavelmente não estaria ganha para a atividade política. Independentemente de estarem ali, não posso deixar de gostar de ver aquela “miudagem” a chegar-se à frente... em vez de ficar por aí a arrastar-se na apatia geral. Ou a militar nas juventudes do CDS-PP e do PPD-PSD.
Esta Convenção não fugiu à regra destes encontros. Não a segui passo a passo, mas chegado o discurso final de Francisco Louçã, deu para ver que está em forma e a tentar recuperar das trapalhadas mais ou menos embaraçosas em que o BE e ele próprio se meteram nos últimos tempos, com as sondagens a refletirem isso mesmo.
Nem me passa pela cabeça questionar a capacidade e o impressionante currículo académico de Francisco Louçã... mas naquela coisa da “angariação” de votos, durante o discurso, mesmo registando a elegante lucidez de não ter pedido os votos dos militantes do PCP e mesmo sabendo que não é possível “criar” votantes no BE, saídos do nada, logo eles terão forçosamente que vir de outros partidos, ou de gente que nunca votou em ninguém... mesmo assim, como dizia, naquele entusiasmado apelo aos votos dos eleitores do PS, do PSD e mesmo do CDS, pareceu-me que Louçã se esticou, vá lá... um bocadinho.
Não fosse ele natural de Lisboa e sim da famosíssima Messejana... seria caso para lhe perguntar se não quer também uma praia...
8 comentários:
Ele é assim desde pequenino: sempre gostou de se esticar...
Um abraço.
Por isso, se colocam em pedestal ...
Tomara ele que não lhe fujam alguns... Mas esse é problema dele(s), e estou de acordo contigo quando escreves sobre aquela "miudagem" que se chega à frente. Embora, às vezes, além de se chegar tanto à frente, seria bom olhar para os dois lados... e escolher o nosso. Sem antolhos, ou estas bem alimentadas diversões.
Abraço
Essa miudagem,sem generalizar claro, chega-se à frente sem se comprometer, até porque ser do BE é bem visto na sociedade. Em que se transformarão mais tarde?
E ainda, a propósito,por onde andará a miudagem com fome?
Um beijo.
Gostei da sua elegante crónica.Um abraço
Estou espairecido...
Talvez bem intencionados,mas cheira-me sempre a um partido/movimento(?)não revolucionário, e sim um grupo de "deb(vo)utantes", à espera de dançar a valsa com o pai...incógnito!
Abraço
Samuel
Sobre o chegar à frente dos jovens não podemos esquecer que Durão Barroso também em jovem foi do MRPP que era um partido bem visto pela população há época e agora até já arranja 72 mil milhões de euros para Portugal dos quais virá o país a pagar 111 mil milhões.
Á grande Barroso.
Vitor sarilhos
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