Sob o título «Governo anuncia abandono do nuclear até 2022», o jornal gratuito “Destak” dá-nos conta da intenção da Alemanha fazer aquilo a que chamam o apagão definitivo das suas várias centrais de produção de energia nuclear. Faz muito bem a Alemanha... seja por convicção ecológica (duvido!), seja por pressão dos constantes incidentes, envolvendo centrais nucleares, como foi (e está a ser) o recente caso do Japão.
Por qualquer razão obscura, o “jornalista” de serviço achou por bem ilustrar esta notícia com uma fotografia de um qualquer míssil (o Nuno Rogeiro deve saber o modelo e número de série), deixando no ar a confusão entre a energia produzida por reatores nucleares e que serve para alimentar fábricas, comboios elétricos, torradeiras e máquinas de barbear... com o universo dos arsenais de guerra e das bombas atómicas.
Provavelmente o “jornalista” não distingue uma coisa da outra... mas mesmo assim, a pergunta que fica é: quem fez desta gente... jornalistas encartados?
E ando eu há tantos anos a gozar com a célebre estória de um locutor da nossa rádio – cujo nome não vem ao caso – que em direto disse aos microfones: «hoje é um dia muito especial para nós, os profissionais da rádio... pois faz “n” anos que madame Curie descobriu o rádio...»
9 comentários:
Vamos lá então rir, para aliviar o fígado e a raiva:))))
Abraços
Já agora ficava também pedir desculpas a esses líricos, activistas do anti-nuclear que há várias décadas se manifestam e alertam contra o perigo do nuclear.
Um abraço nuclear via rádio sem o conhecimento do Rogeiro
Quem fez deles jornalistas encartados fartou-se de trabalhar: eles são tantos!...
Um abraço.
Reservas em relação à energia nuclear até compreendo. Mas essa de confundir o rádio, elemento radioactivo,com o radio do jornalista ignorante, não entra na minha cabeça.
Um beijo.
juntá-los todos com rádio e o horizonte ficava mai limpo...
Samuel
Eu chamo-lhes FDP mas parece que aos poucos vamos chegando à conclusão das bestas que escrevem por aí em jornais ou pior botando palavra nas televisões caso do MST que ainda hoje fez um figurão..
Vitor sarilhos
Só para acrescentar que as comunicações via rádio também se fazem através de radiações, mas essas entram-nos em casa a todo o momento.
A energia nuclear,mesmo aplicada a fins pacíficos, tem outros perigos talvez maiores que os próprios acidentes(também aconteciam acidentes com as máquinas a vapor),tais como o armazenamento dos resíduos radioactivos p.e.
O problema do nuclear é complicado.
Um beijo.
A imbecilidade campeia por aí! A cultura é o que falta a estes ditos jornalistas.
Eu prefiro ser Activa hoje que Radioactiva amanhã!!!
não gosto nem quero a energia nuclear, por muito poupada que possa ser... até porque temos as energias alternativas mesmo à nossa mão (sol, vento, mar...)
e a alemanha, que não tem assim tanto sol, está a fazer a MAIOR central fotovoltaica do mundo... no deserto do Sahara!!!!
jornalistas???? deixem-me rir!!!!
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